Menina que via Filmes: Juliet, Nua e Crua [Crítica]

Titulo Original:
Título em Português: Juliet,Nua e crua
Data de Lançamento:04 de Outubro de 2018(1h 45min)
Elenco:Rose Byrne, Ethan Hawke, Cris O’Dowd,
Diretor : Jesse Peretz
Gênero: Drama, Romance 
EUA,Reino Unido 

por Cecilia Mouta

Juliet, nua e crua é uma comédia romântica que conta a história de Annie (Rose Byrne), uma mulher que nasceu e cresceu em uma pequena cidade praiana da Inglaterra e que há anos está presa num relacionamento monótono com Duncan (Chris O’Dowd). E para piorar, Duncan é completamente alucinado por um cantor de rock alternativo chamado Tucker Crowe (Ethan Hawke) que sumiu da mídia há 25 anos. Quando chega em sua casa um CD contendo as gravações originais do disco preferido de Duncan, este surta após descobrir que Annie ouviu primeiro que ele. Duncan faz um post enorme no seu site para fãs de Tucker Crowe e Annie, para irritá-lo, faz um comentário criticando. Desse comentário, Annie recebe um e-mail muito curioso, aplaudindo o que ela disse. Era um e-mail do próprio Tucker Crowe. E assim começa a jornada da nossa protagonista com sua amizade inusitada. 

Que história com personagens bem construídos e bem interpretados. O único personagem que era mais previsível era o Duncan, mas era necessário. Ele é o fã da história.

Acostumado a dirigir comédias românticas, Jesse Peretz trouxe um clima doce e leve para o filme. Os conflitos dos personagens são bem construídos, são complexos e desenvolvem-se bem ao longo do arco da trama. 

A trilha sonora é muito gostosa de ouvir e traz músicas originais para compor o repertório do rockeiro desaparecido. 

Juliet, nua e crua é um filme que fala sobre a difícil tarefa que é tomar grandes decisões, das mudanças radicais da nossa vida, mas que muitas vezes é necessário. Sempre há tempo de consertar os erros do passado e sempre há tempo de recomeçar. É um filme bonito, divertido que faz a gente se apaixonar pelos personagens e pelas histórias. Vale muito a pena assistir. 

Crítica 2 por Letícia Nascimento

Sinopse: Annie (Rose Byrne) está presa em um relacionamento de longa data com Duncan (Chris O'Dowd), fã obsessivo do obscuro rockeiro Tucker Crowe (Ethan Hawke). Duncan chega a ser mais dedicado ao seu ídolo do que com a sua própria esposa. Quando um demo acústico de Tucker, que foi hit há 25 anos, ressurge no meio musical, Annie tem um encontro com o ardiloso rockeiro.

Esse filme me lembra tanto duas frases que minha avó sempre fala “Tudo o o que você fez lá trás sempre tem consequências hoje” e “ Nunca é tarde para recomeçar".

Ele conta a história de Annie  que está presa em  um relacionamento com  Duncan, um professor há anos, fanático por um artista chamado Tucker Crowe que está sumido há séculos e ninguém sabe  do seu paradeiro, Annie irritada pela fixação do seu namorado pelas músicas de Tucker resolve postar uma crítica sobre a música de Tucker  que ouviu escondida de seu namorado a qual ele acha que é uma arte, mas o inesperado acontece e o próprio Tucker entra em contato com ela dando início a uma troca de emails constante e assim formando uma amizade inesperada entre esses dois. Mas, o que eles não sabem que essa troca de emails vai resultar em muito mais.

Esse filme, me chamou atenção em vários aspetos um deles é sobre como perdemos tempo com pessoas erradas , ou  com a profissão não desejada ,dentre outras coisas que estão nos fazendo infelizes mais o fato de mudar isso, tomar uma atitude, nos assusta tanto que deixamos o tempo passar e ficamos estagnados.

E isso aconteceu muito com a Annie ela estava presa em um relacionamento egoísta onde só ela se doava, onde o seu parceiro muitas das vezes- na realidade em todas as vezes -  não via o lado dela,  como o fato de ela querer ter filhos por exemplo , e de ela ter mudado de ideia sobre isso, o fato também de ele só visar a sua vida e muitas das vezes deixar ela de lado. Não posso esquecer de comentar que a história de Tucker lembra-me muito aquele ditado de que  o passado sempre volta para acertar as contas (eu acho que é assim), se bem que não sei ao certo se é correto eu dizer que voltou para acertar, mas acho que foi mais para ele realmente ver o resultado das suas ações como o fato de ele ter vários filhos e só ter contato realmente com um que é seu filho caçula, o qual ele fala ,que é a sua última chance de fazer as coisas certas, senti muitas coisas vendo esse filme, pois ele  mostra claramente como podemos nos adaptar por aquilo que achamos seguro e que nem sempre é nossa melhor escolha, às vezes deixamos a nossa felicidade ou realização por causa de outra pessoa ou de algo, mas não tem que ser assim, a entrada do personagem  Tucker foi de grande importância para Annie , com ele ela  acordou e viu que ela merecia mais,  também serviu para que que seu par percebesse  que nunca é tarde para reparar os erros do passado e que sempre há uma segunda chance mesmo não sendo como queremos, amei o fato de ele reconciliar-se com a sua filha e a ajudar naquele momento tão delicado dela.

Juliet,  Nua e Crua é um filme maravilhoso e muito divertido e que trazem mensagens importantes ao telespectador, com certeza é um filme que eu assistirei de novo e tenho certeza que vocês vão amar.

Por favor, não esqueçam de me falar o que acharam e não deixem de assistir.

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