terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Menina que via filmes: O Menino que queria ser rei [Crítica]


Título Original: The Kid would be king
Título no Brasil: O Menino Que Queria Ser Rei
Data de lançamento 31 de janeiro de 2019
Direção: Joe Cornish
Elenco: Louis Serkis, Rebecca Ferguson, Patrick Stewart mais
Gêneros Família, Fantasia, Aventura
Nacionalidade Reino Unido
por Bianca Silveira


Todos conhecem a história de Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda né? Parece uma história batida, que já foi contada diversas vezes e quase sempre da mesma forma. Porém, dessa vez a lenda foi adaptada e trazida para os dias atuais numa versão infantil, infantil mesmo. Basicamente todo o filme é protagonizado por crianças, que não passam muito longe dos 10 anos, talvez a mesma faixa etária do público-alvo deste filme. Quase não dá para perceber que tem participação de adultos no elenco, caso você não perceba eu já te adianto que Patrick Stewart e Rebecca Ferguson estão no núcleo místico.

Alex (Louis Ashbourne Serkis) é um menino sempre disposto a defender seu melhor amigo Bedders (Dean Chaumoo) que está vive sofrendo bullying e apanhando da dupla Kaye (Rhianna Dorris) e Lance (Tom Taylor). Em umas das brigas, Alex se esconde em uma construção abandonada e encontra uma espada cravada em uma pilastra demolida e a tira de lá e leva para casa. Seu amigo logo associa a espada à lenda de Rei Arthur e seus cavaleiros, mas Alex obviamente não leva a sério até receber a visitinha do mago Merlin (Patrick Stewart e Angus Imrie) que volta para evitar que a Excalibur caia nas mãos de Morgana (Rebecca Ferguson).

Com um elenco praticamente desconhecido o longa conta com a participação de Louis Ashbourne Serkis filho do maravilhoso Andy Serkis. Já os atores Dean Chaumoo e Angus Imrie nos divertem em alguns momentos, com diversas referências à cultura pop e ao universo literário. Mas a diversão para por aí. O filme começa bem, contando a história sob uma nova perspectiva, mostrando os valores da amizade, e a aliança com seus inimigos por um bem maior. No entanto, apesar da originalidade de trazer a lenda de rei Arthur para os dias atuais o filme não tem nada de muito diferente dos outros filmes infanto-juvenis que vemos por aí. O protagonista é aquele garoto que é perseguido pelos meninos mais velhos da escola, tem um amigo engraçadinho. O abandono pelo pai ainda quando bebê faz com que busque constantemente se sentir especial de alguma forma.
O Menino Que Queria Ser Rei é de fato voltado para o público, não há dúvidas aqui quanto a isso, porém o que contesto é porque não fizeram algo melhor? As crianças também merecem um filme bem feito, não é porque o conteúdo é leve que não pode ser empolgante. E também não podemos tratar o público infantil como ingênuo, com certeza eles se irritarão com as cenas sem sentido e com as que não empolgam nem o mais hiperativo dos seres.

2 comentários:

  1. Sabe, estes dias vendo um filme infantil,me perguntei isso: Por que não capricham mais? Só pelo fato de ser uma criança que está vendo isso?
    Não entendo...
    Andei dando uma olhada em algumas imagens deste filme, pois adoro filmes infantis, animações e afins. E adoro isso da Lenda do Rei Arthur, cavaleiros e suas armaduras.
    Mais do mesmo, pelo que li acima.
    Mesmo assim? Verei!
    Beijo

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  2. Nem estava sabendo desse filme, mas fiquei com dó das crianças com a crítica kkkkkk

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