Título Original: O último trago
Data de lançamento 7 de março de 2019 (1h 33min)
Direção: Luiz Pretti, Pedro Diógenes
Ano: 2016
Elenco: Mariana Nunes, Samya De Lavor, Rômulo Braga mais
Gênero Drama
Nacionalidade Brasil
por Cecilia Mouta
O Último Trago, filme produzido pelo coletivo cearense Alumbramento, composto por Luiz Pretti, Ricardo Pretti e Pedro Diógenes, traz para as telas uma história simbólica que procura evidenciar a injustiça e a crueldade humana. Dividida em três arcos distintos, o que mantém a narrativa de alguma forma conectada é a presença do fantasma de uma guerreira indígena chamada Valéria (Samya De Lavor). Esse fantasma traz consigo uma importante missão de conseguir justiça num acerto de contas histórico pelo massacre de índios na época do Brasil colônia.
O primeiro ato do filme é silencioso. Uma mulher é resgatada na estrada e, ao melhorar, sobe num palco de uma boate e começa a dançar. Nos três atos podemos ver a questão da possessão do corpo feminino por parte da índia.
O segundo ato, o maior, a história se passa num bar do interior. Além de diálogos, o filme também conta com apresentações musicais por parte da personagem Marlene (Elisa Porto). E se o espectador pretende entender alguma coisa da história, é no segundo ato que consegue. Mas o roteiro mostra-se fraco. A construção da narrativa não se desenvolve para o que, de repente, parece ser o conflito da trama. As falas do personagem de Rodrigo Fischer não condizem com o que as imagens mostram.
Já no terceiro ato, somos levados para uma praia e o vínculo com a história, até então, parece ainda mais confuso e fraco.
Com uma fotografia bonita, O Último Trago não consegue dizer para que veio. O link que mantém os três atos é fraco e, ao final, parece que nada se resolve. Não é preciso ver o filme para conhecer a história, basta ler a sinopse, pois a narrativa se mostra incapaz de se desenvolver além disso.
Em suma, mais um fiasco do cinema nacional! 😩
ResponderExcluirMesmo que ainda não conhecesse o longa, sei lá, não me interessei muito não..rs
ResponderExcluirSei lá, parece tão sem sentido.
Beijo