Título no Brasil: As Filhas do Fogo
Data de lançamento 14 de março de 2019 (1h 51min)
Direção: Albertina Carri
Elenco: Cristina Banegas, Sofía Gala, Erica Rivas mais
Gêneros Drama, Erótico
Nacionalidade Argentina
por Cecilia Mouta
Não recomendado para menores de 18 anos.
As Filhas do Fogo, filme dirigido por Albertina Carri, traz uma narrativa muito particular para contar a história de mulheres que resolvem desvincular-se dos padrões da sociedade e entregar-se ao poliamor.
A história inicialmente se passa em Ushuaia, uma cidade argentina conhecida como a Terra do Fogo. Mas o título do filme também traz todo um simbolismo com o corpo feminino como terra, vindo da mitologia grega de Gaia, a mãe-terra, representando a fertilidade feminina. Já o fogo é chama da paixão. Portanto, a Terra do Fogo traz um simbolismo do corpo feminino como local de amor e prazer.
Na trama, um casal de namoradas decide fazer uma viagem para a casa da mãe de uma delas e, pelo caminho, vão se juntando a outras mulheres que querem viver essa experiência do poliamor. E nesse caminho, enfrentam preconceitos, homofobia e machismo, na luta para manterem-se livres.
O filme também traz um caráter de metalinguagem. Uma das namoradas menciona, logo no início da história, que vai começar a trabalhar no seu novo filme. Em diversos momentos, então, o filme feito por Albertina Carri e o filme que a personagem quer fazer parecem misturar-se. Com a narração da personagem ao longo da trama, muitas vezes em linguagem poética, em diversos momentos parece que a história que vemos é o próprio filme dentro do filme.
Apesar de tantas referências criativas, a história de Albertina Carri peca por falta de um roteiro instigante. A história parece se resumir a um grupo de mulheres que vivem o poliamor. Em diversos momentos a narrativa parece que não desenvolve e, ao final, a história, não mostra para que veio. Perdeu-se nas longas cenas de sexo.
Apesar de uma linguagem lírica, As Filhas do Fogo é um filme que cansa pela falta e pela repetição.
*Filme assistido na cabine de imprensa à convite da distribuidora
*Nossos colunistas são voluntários, seus textos são de autoria dos próprios.
Eita lelê!
ResponderExcluirSei lá se isso do excesso de cenas de sexo é bom. Claro que não é! Nunca é.
Pois tratar o poliamor não se resume a apenas isso né? Mesmo entendendo pouco do assunto, talvez se tivesse sido direcionado para o que de fato é, não teria meio que chocado e até assustado a crítica geral.
Não digo que não verei, mas se o fizer, já saberei o que vou encontrar!
Beijo
Cecília!
ResponderExcluirA primeira vez que ouvi falar de poliamor foi em referência a um livro.
Trazer o poliamor para um filme, é algo inusitado e inédito, pelo menos para mim. E fico imaginando que se tivesse um roteiro mais elaborado, talvez desse até certo...
cheirinhos
Rudy
Não entendi qual é a do filme, mas também não deu vontade de ver kkkkk
ResponderExcluirQuando dizem que um filme é cansativo, ja perco na hora a vontade de ver.
ResponderExcluirFilmes que abordam temas delicados, devem ser feitos com cuidado e sensibilidade, para servirem de ferramenta contra o preconceito e não o contrário.
ResponderExcluirO filme parecia interessante, mas pela resenha, não fiquei com vontade de vê-lo.
ResponderExcluirBeijos 😊