quinta-feira, 28 de março de 2019

Menina que via Filmes: Estás me Matando Susana [Crítica]


Título Original: Me estas matando, Susana Data de lançamento 18 de outubro de 2018 (1h 40min) Direção: Roberto Sneider Elenco: Gael García Bernal, Verónica Echegui, Ashley Hinshaw Gêneros Comédia , Drama, Romance Nacionalidades México, Canadá
por Bianca Silveira

Eligio (Gael Garcia Bernal) é casado com Susana (Veronica Echegui) e um belo dia percebe que sua esposa foi embora e levou parte de suas coisas. Sem nenhum rastro dela. Começa a procurar nas ruas, com conhecidos e na Internet. Finalmente com uma pista em mãos ele parte para os Estados Unidos para onde Susana foi para fazer um curso. Sua chegada no aeroporto é um tanto quanto constrangedora. Imagina um mexicano sem endereço fixo, sem passagem de volta e sem nenhuma referência no país, claro que não ia ser fácil.
O filme é basicamente sobre Eligio atrás de sua esposa, mas o que de fato levou Susana a sumir dessa forma? Isso o filme não aborda, somente sobre Eligio. Isso não significa que ela está. Segundo plano. Eligio é o típico marido que chega tarde em casa, bêbado e ainda trai Susana descaradamente e acha que enrola a esposa. Quando se vê abandonado por ela sua masculinidade frágil não aguenta e parte a sua procura. Já nos Estados Unidos também é possível perceber o quanto ele não se importa com a esposa. Ele começa a agir da mesma forma de antes. Fica amigo dos amigos dela, bebe além da conta e trai ela. Novamente e se ela comenta alguma coisa ela é a louca . Típico relacionamento abusivo. A masculinidade de Eligio é tão frágil e fica evidente ao ele, mesmo vendo sua mulher com outro homem, ele exige q ela volte com ele do que aceitar que foi largado ou trocado. Apesar do foco do filme mostrar apenas a visão por parte de Eligio é perfeitamente possível entender as atitudes de Susana. Gael Garcia Bernal interpreta elogio e Ver Gael é sempre bom.
Sempre temos um show de atuação e neste filme não é diferente. Veronica Echegui dá vida à Susana e mesmo sua personagem não tendo tanto destaque tudo no filme gira em torno dela. O filme tinha tudo para aproveitar o tema ao abordar o machismo de seu personagem principal, mas seu final pareceu apenas naturalizar o machismo e minimizar um relacionamento abusivo.

* Filme cedido para crítica pela A2 Filmes

Assisti esse filme em 2018 no cinema, a crítica que fiz na época em vídeo vocês podem conferir aqui:



4 comentários:

  1. Me recordo quando a Raffa fez a crítica deste filme, mas apesar de gostar demais do trabalho do Gael, ainda não senti aquele "buummm" para ver o filme.
    Sei lá, esse lance de trazer o machista por outro ângulo ainda é algo que incomoda.
    Mas confesso que até deu vontade ver, quem sabe ao menos, não dê para tirar algo de proveitoso?
    Beijo

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  2. Achei interessante, mas o final parece que não vai me agradar. Se algum dia eu tiver oportunidade de ver este filme, darei uma chance.
    Beijos 😊

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  3. Bianca!
    Assistir Gael García Bernal é sempre um presente, mas esse filem me pareceu bem machista, não é não? E até um pouco sem noção, credo...
    cheirinhos
    Rudy

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  4. Comecei a ler a crítica e logo me veio as palavras da Raffa rs de um filme desse vou passar bem longe, traz o machismo pra foco e tenta passar como uma coisa normal? Ah não

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