sábado, 13 de abril de 2019

Menina que via Filmes: O gênio e o louco [Crítica]


Título Original: The Professor and The Madman
Título no Brasil: O gênio  e o louco
País: EUA
Ano: 2019
Data de lançamento 18 de abril de 2019 (2h 04min)
Direção: Farhad Safinia
Elenco: Mel Gibson, Sean Penn, Natalie Dormer mais
Gêneros Drama, Biografia
Nacionalidade EUA
#102
por Renata Alves
Um filme que tem Sean Penn e Mel Gibson no elenco já atrai nossa atenção  certamente.  O Gênio e o Louco é o filme que trás os dois nos papéis centrais da trama que, por menos que possa parecer, conta a história verídica da construção do Dicionário de Oxford.
O Dr. James Murray (na época, ainda sem o título de douto), assume a difícil tarefa de fazer um dicionário de língua inglesa que incluísse todas as palavras da língua e suas referências através dos tempos, um trabalho hercúleo e que tinha a desconfiança de muitos acadêmicos dentro de Oxford. De dentro de um manicômio prisional vem a principal ajuda de Murray. Dr. William Minor, um médico americano e ex-combatente de guerra, que mudou para Londres fugindo de um de seus condenados.
Uma noite, acreditando estar sendo perseguido pelo homem, Minor mata um inocente, e assim, termina no manicômio. 
O roteiro, que tem participação de John Goodman (Amargo Pesadelo e Esperança e Glória) e Farhad Safinia (Apocalypto), deixa a desejar. Se estende demais em cenas irrelevantes, não aborda de forma equilibrada os assuntos, não explica algumas situações e no final, um desfecho condensado e apressado que vai na direção oposta de toda a narrativa do filme.
A melhor parte do filme, sem dúvida, são as excelentes atuações de Gibson e Penn. Sean Penn, inclusive, merece um reconhecimento a parte pela composição física do personagem. Natalie Dorman, que também recebe um papel interessante, se sai bem como a viuva. 
Como curiosidade, o filme tem a sua própria polêmica particular nos bastidores: Gibson e a Voltage Pictures travaram uma  judicial após o astro processar a empresa por quebra de contrato e fraude, entre outras coisas. Os direitos do filme foram comprados em 90 por Gibson e a ideia era fazer um trabalho em parceria, o que não ocorreu, mas a Voltage saiu vitoriosa da justiça.  Assim, o filme não contará com Gibson e Penn para divulgação.

O Gênio e o Louco, no final das contas, é um filme que vale por suas atuações. A obra em si, talvez não fosse incrivelmente interessante, devido ao próprio tema central, mas certamente poderia ter tido um trabalho mais bem feito e equilibrado. 

Cabine de imprensa à convite da distribuidora
*Nossos colunistas são voluntários, os textos assinados por eles são originais de suas autorias. 


Confira a crítica em vídeo por Raffa Fustagno



4 comentários:

  1. Dois ícones do cinema mundial juntos assim não é pra qualquer um ver não!!! Não vejo a hora de poder conferir este filme, mesmo com um tanto de críticas não tão positivas..rs
    Mas sei lá, ver este dois dinossauros do cinema juntos, já vale tudo!!!
    O tempo não perdoa...mas as atuações devem continuar incríveis!
    Verei!
    Beijo

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  2. Eu achei interessante trazerem esse tema do desenvolvimento do dicionário kkkkkk uma pena o filme não ser bom, pq tem um bom elenco...

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  3. Não gosto muito do Mel Gibson, e o filme não parece ter uma história muito interessante, vou deixar passar.
    Beijos 😊

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  4. Olá!
    Não tinha ouvido fala desse filme mas tem um enrendo bom. A forma de como trás o desenvolvimento do dicionario e ótimo, porém, entretanto não agrada bem o enrendo né..

    Meu blog:
    Tempos Literários

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