Menina que via Filmes: Os Invisíveis [Crítica]

Título Original: The Invisibles

Título no Brasil: Os invisíveis

Data de lançamento 4 de outubro de 2018 (1h 50min)

Direção: Claus Räfle

Elenco: Max Mauff, Ruby O. Fee, Aaron Altaras

Nacionalidade Alemanha

Gêneros Drama, Guerra, Histórico, Documentário

por Letícia Nascimento

Sinopse: Após o Partido Nazista tornar oficial a perseguição ao povo judeu na Alemanha, muitos deles precisam se tornar praticamente invisíveis, entre eles a jovem órfã Hanni Lévy (Alice Dwyer); o habilidoso falsificador Cioma Schönhaus (Max Mauff); o apaixonado adolescente Eugen Friede (Aaron Altaras); e Ruth Arndt (Ruby O. Fee), que perde o contato com a família passando-se por viúva e trabalhando para um oficial alemão.
Pelo título do filme vocês já imaginam que não é qualquer tipo de filme.Ele relata um pouco da luta que os judeus enfrentaram na Alemanha nazista e como alguns conseguiram sobreviver sendo totalmente invisíveis . O filme relata a luta dos judeus que que vivenciaram o horror daquela época , onde ser judeu era considerado um crime.Ele conta por meio de relatos de sobreviventes como cada um conseguiu sobreviver e também como alguns alemães os ajudaram os escondendo em sua própria casa. Costumamos aprender na escola sobre o nazismo e suas consequências mas, esse filme ele dá vida a alguns fatos e você fica imaginando o porque disso? O porquê da morte de milhares de pessoas só por causa de sua nacionalidade, nesse filme podíamos ver como os judeus eram tratados como se eles tivessem alguma doença altamente contagiosa , podemos observar como o ódio da Alemanha nazista funcionava em querer uma Alemanha livre de Judeus. Quando cada história é contada você observa que foi deixada uma marca em cada pessoa, que foi deixada uma ferida que jamais foi fechada e que deixou marcas eternas. Esse filme /documentário vai com certeza de algum jeito deixar o telespectador surpreso ou abismado em como as pessoas foram capazes ( os Nazistas) de terem sido totalmente desumanos, e também mostra a importância em compreender e entender que todos somos absolutamente iguais e que não importa nossa nacionalidade, cor ou opção sexual. A cada história que é mostrada, acredito que vai surgindo um aperto no coração em ver como aquelas pessoas sofreram. Os relatos, como o de Cioma o habilidoso falsificador que desde muito cedo teve um instinto enorme de sobrevivência e mesmo sozinho sem família somente com a ajuda de amigos ele nunca desistiu, e também a importância de outras pessoas como a alemã Helene Jacobs que salvou a vida de muitos judeus mas infelizmente foi pega e declarada como traidora.

Cada passo que eles davam para se manter totalmente invisíveis me dava um aperto enorme no coração em saber que isso realmente aconteceu e que deixou marcas que nunca foram cicatrizadas e que existem até hoje nos sobreviventes e em seus deferentes. É um documentário que você não consegue parar de assistir porque cada fato e acontecimento mesmo que doloroso mostra a força dos judeus e o quanto eles lutaram por sua sobrevivência e também mostra que eles não estavam sozinhos e encontraram boas pessoa no seu caminho mesmo que infelizmente nem todos puderam ter essa oportunidade. Eu poderia ficar horas aqui falando sobre Os invisíveis, mais vocês só vão entender completamente sua magnitude e o quanto ele é importante para os dias de hoje para podemos nos conscientizar que somos todos iguais e precisamos nos respeitar e aceitar uns ao outros acima de tudo e que não podemos deixar que coisas como essa do passado aconteçam novamente e que isso foi com certeza um dos piores crimes cometidos há humanidade. Por favor assistam e me falem o que acharam.

*Filme gentilmente cedido pela A2 Filmes para crítica e já disponível em Streaming nas principais plataformas.

A Raffa Fustagno já tinha feito crítica ano passado, confira abaixo em vídeo.