Título Original: Rambo: Last Blood
Título no Brasil: Rambo: até o fim
País: EUA
Ano: 2019
Direção: Adrian Grunberg
Roteiro: Sylvester Stallone e Matthew Cirulnick
Elenco: Sylvester Stallone, Paz Vega, Yvette Monreal, Óscar Jaenada
Duração: 1h 29min
Gênero: Ação
#200
#200
por Paulo Maurício Costa
Aposentado e vivendo num rancho perto da fronteira americana com o México, John Rambo (Sylvester Stallone) está em relativa paz quando a adolescente órfã que criou como sua filha (a americana de origem chilena Yvette Monreal) cai nas garras de um grupo de criminosos mexicanos e se vê forçada a se prostituir. Ainda assombrado pelos conflitos bélicos do passado, e de posse de frases como “Eu sei o quanto pode ser sombrio o coração de um homem”, Rambo rapidamente viaja ao país vizinho para tentar resgatar a jovem.
Naturalmente, não se pode esperar que em “Rambo: até o fim”, dirigido por Adrian Grunberg, o personagem-título, agora na faixa dos 70 anos, assuma-se novamente como “exército-de-um-homem-só” e saia dizimando centenas de vietnamitas ou russos invasores do Afeganistão, como em filmes anteriores. Agora, o círculo de inimigos é numericamente inferior aos antigos e, a rigor, menos letal.
Mas, como se sabe, ainda nos anos 1980 Stallone transformou radicalmente o perfil do Rambo original: de veterano da guerra do Vietnã maltratado pela sociedade no primeiro longa, de 1982, para a máquina de matar em selvas hostis dos anos Reagan e da Guerra Fria a partir de “Rambo 2: A Missão” (de 1985), quando somente então o mundo passou a vinculá-lo à sua famosa caracterização – armado até os dentes, atirando flechas explosivas, a faixa vermelha na cabeça e aquele facão enorme.
Portanto, nesta nova aventura o espectador pode esperar o velho Rambo de sempre (inclusive com o facão e as flechas). O espírito vingador está intacto. Muitos, com razão, dirão que mais uma vez o personagem assume o lugar de protetor da América, pois em 2019 a maldade está encarnada nos mexicanos, tão rejeitados por Donald Trump.
Seja como for, “Rambo: até o fim” talvez seja o pior dos cinco filmes da série. A atriz espanhola Paz Vega, escalada para ajudar Rambo em suas buscas, praticamente não tem função dramática efetiva e poderia ser cortada da trama. O roteiro é pura platitude; Grunberg não imprime qualquer interesse às cenas de ação e a violência no terço final é exagerada até para os padrões de alguém chamado Rambo.
Cabine à convite da distribuidora
*Nossos colunistas são voluntários, seus textos são autorais e de responsabilidade dos mesmos.
Confira a crítica de Raffa Fustagno
*Nossos colunistas são voluntários, seus textos são autorais e de responsabilidade dos mesmos.
Confira a crítica de Raffa Fustagno
Então..rs
ResponderExcluirEu vi todos os filmes desta franquia, mas fiquei totalmente pé atrás com este quinto filme. Sabe o tipo desnecessário?? É bem isso!
E não falo isso pela idade já avançada de Stallone não(adoro ele),mas falo pelo cansaço destas produções, onde acaba virando tudo mais do mesmo e perde o quesito inovação.
Bom de tudo isso é que verei sim, mas se já estava sem expectativa nenhuma,agora que isso piorou..
Beijo
Ai Paulo!
ResponderExcluirA história de 'ressussitar' os 'heróis' do passado, geralmente não dá certo, né? Mas como assisti todos os filmes anteriores, gostaria de ver esse também, mesmo sendo o pior da série como falou.
heirinhos
Rudy
Não lembro de ter assistido algum dos filmes do Rambo, se vi não lembro msm kkkkkk mas com tantos fãs por ai, é uma pena q o filme não seja bom né, um tristeza para todos rs
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