quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Menina que via Filmes: Frozen II

Título Original: Frozen II
Título no Brasil: Frozen II
Data de lançamento 2 de janeiro de 2020 (1h 44min)
Direção: Jennifer Lee, Chris Buck
Elenco: Kristen Bell, Idina Menzel, Josh Gad mais
Gênero Animação
Nacionalidade EUA
#02

por Bianca Silveira 



Let it Go, Let it Go... Estavam com saudade de Frozen? Pois Elza e Anna voltaram com mais uma aventura pra nós fãs da Disney. Dessa vez as irmãs enfrentam vários desafios para conseguirem desvendar mistérios sobre o passado de seus pais e consequentemente o de Elza. Todos os personagens que nos encantaram no primeiro filme estão de volta, Elza e Anna obviamente, Kristoff e claro que não poderia faltar nosso amado Olaf. É grande a expectativa para a sequência de um filme tão amado como Frozen e o risco de ser um fracasso era grande, mas dona Disney arriscou e olha, acertou.

O filme mantém a essência do filme anterior ao dar ênfase ao relacionamento entre duas irmãs. Elza começa a ouvir vozes que ninguém mais é capaz de ouvir e decide sair em busca para resolver esse mistério. Dessa vez Elza terá a companhia da irmã Anna, Kristoff e do Olaf e o grupo descobre uma floresta encantada até então desconhecida por elas e é onde se encontra todo o mistério a ser desvendado. E é nessa floresta que somos apresentados a novos personagens. O povo que habita a floresta encantada está preso há anos em uma forte neblina que os impede de sair. Nela também estão presos membros do exército de Arendelle do qual fazia parte o pai de Elza e Anna e os causadores do conflito entre os dois povos

O filme mostra um grande amadurecimento dos personagens, principalmente o de Anna que tem um destaque ainda maior nesse filme. Kristoff é um personagem que aparece na quantidade certa, já que ele é apenas um coadjuvante namorado de Anna e nada mais, mas sem deixar de protagonizar sequencias divertidas. E Olaf, bem, esse rouba mais uma vez todas as cenas em que aparece. Nosso querido boneco de neve protagoniza momentos hilários, sendo o melhor deles quando ele resume o filme anterior em questão de um minuto. Eu assisti ao filme dublado, confesso que tenho implicância com isso, mas claro que não tira sua essência. As músicas são igualmente incríveis, mas acredito que não terá o mesmo impacto que a música do filme anterior. Então no dia 2 de janeiro não percam essa sequencia que está incrível e imperdível

















 Crítica 2 - por Larissa Rumiantzeff

Imagine ter que superar o seu próprio antecessor. Esse é o desafio de Frozen 2, lançamento de janeiro de 2020 nos cinemas!
Ao longo de 2019, tivemos remakes em live action de grandes filmes da Disney, e algumas promessas para 2020. Eu, por exemplo, vi “Dumbo”, “Aladdin” e “O Rei Leão” só em 2019, e já anseio pelo live action de A dama e o vagabundo, um dos meus filmes preferidos da infância.
Contudo, de todas as continuações de filmes da Disney, Frozen talvez tenha sido uma das mais esperadas. Pra começar, é uma história nova, criada nos dias atuais, e não uma roupagem nova para uma história antiga. Além disso, trata-se de um filme desta década, de 6 anos atrás, na verdade, cujo sucesso foi tão estrondoso que é impossível a expectativa não estar no alto da torre do castelo da Elsa. Afinal, gostando ou não, voluntariamente ou obrigados, todos conhecemos a trilha sonora do filme. Em inglês E em português, diga-se de passagem.
Por isso, tive um pouco de dificuldade de pensar sobre essa resenha. Afinal, eu gostei ou não do filme? E, sendo adulta, será que saberia dizer o que é realmente passível de crítica e o que seria preferência minha?

Frozen 2 começa em Arendelle, meses depois dos eventos do primeiro filme (e dos curtas). Anna, Kristoff, Elsa e Olaf vivem em aparente harmonia. Porém, Elsa não está tranquila. Uma voz desconhecida começa a chamá-la, e ela, que ainda não aprendeu a relaxar e deixar rolar, tenta ignorar essa voz a qualquer custo. Porém, quando cede aos seus impulsos e vai atrás do chamado, abre uma porta para as forças da natureza, que colocam todo o reino de Arendelle em risco. Mais uma vez.
Desta vez, porém, Elsa permite que Anna, Olaf e Kristoff, com sua rena, Sven, se juntem a ela na sua mais nova jornada, mostrando que os acontecimentos do passado pelo menos a ensinaram alguma coisa. E, por falar em ensinamentos do passado, teremos explicações sobre alguns acontecimentos do primeiro filme, como a origem do poder da Elsa e o porquê da viagem dos pais que tirou a vida deles. A cereja no bolo é a participação mais ativa dos pais de Elsa e Anna em flashback, com direito a uma música de Iduna, mãe das meninas.

Com tudo o que foi dito, acredito que o longa contém músicas demais, talvez para se equiparar ao sucesso da trilha sonora do seu antecessor. A versão em português de algumas delas, como “Minha intuição”, para “Into the unknown” ficou até harmônica, mas não sei se as demais foram bem traduzidas ou se farão tamanho sucesso. Devo dizer que a versão original me deu arrepios. Outras músicas ficaram simplesmente bobas em ambos idiomas, como as do Olaf. Aliás, falarei sobre o arco dele em outro momento.
Eu entendo que demos ver esses filmes dublados, porque será o idioma de exibição nos cinemas. Porém, estamos falando de um filme cujo elenco dublador é famoso, pela voz falada e cantada. Nesse ponto, a versão dublada comprometeu a minha experiência, mas não acho que vá atrapalhar a experiência das crianças, que não veriam um desenho legendado. Fábio Porchat é um que já cativou o público brasileiro como a voz do Olaf, papel em que ele se destaca, inclusive. Resta esperar para ver.
Acredito que tenha havido alguns furos no enredo em nome de dar voz a novos personagens e profundidade a outros. Houve momentos aleatórios como a música e o conflito do Olaf sobre crescer. Outra questão pouco explorada foi a frustração de Kristoff com o relacionamento com Anna. A moça, que agora já sabe que não aceitar a mão de estranhos em casamento, agora levou o conselho ao pé da letra, deixando o rapaz no vácuo e até ignorando-o algumas vezes. Entendo que o foco do filme seja na relação das irmãs, mas pegou pesado, Anna. Por outro lado, são as mancadas da moça que levam a um dos números musicais mais hilários do filme, então está perdoada.

Adorei o aprofundamento do enredo original. A sensação que dá é de uma prequel alternada com a sequência, contando com novos personagens e conflitos, e de fato complementa o anterior com informações novas que se encaixam bem. Há uns momentos mais dramáticos, outros engraçados, existem momentos de tensão, e até algumas lágrimas. O desfecho ficou emocionante.
O filme é indicado para crianças e adultos de todas as idades, que já tenham familiaridade com o original.
E fiquem ligados: Frozen 2 tem cenas pós créditos!
Dou 4 claquetes!

Tem crítica em vídeo da Raffa Fustagno também :) 



3 comentários:

  1. Crítica tripla? Amei!!
    Assisti ao filme anterior no cinema, esse não sei se vou conseguir, mas já estou ansiosa para conferir e ver o que vou achar dessa sequência!! Acho difícil uma música bater a do primeiro filme né?! Icônica d+++

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  2. Eita lelê!!!!Três Nunca é Demais!!!
    Adorei muito tudo isso. Entender o filme por três opiniões que são vistas e entregues de maneira diferente!
    Eu estou doida para conferir, acredito que como a maioria que amou demais o primeiro filme(tá, não precisava ter visto tantas vezes como a Raffa..rs) Mas..é aguardado demais!
    Este com certeza deve chegar aqui em Lost(ow cidade que só traz animações)
    Verei com certeza!
    Se irei gostar..aí já é outra história.rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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  3. Bianaca e Larissa!
    Para mim quase que tudo que a Disney faz, vale a pena.
    Bom ver que Anna amadureceu e Olaf... minha grande paixão, rouba as cenas, ele é sensacional.
    Quero assistir.
    cheirinhos
    Rudy

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