sexta-feira, 10 de abril de 2020

Menina que via Filmes: Mentes Malignas [Crítica]

Título Original: The Field Guide To Evil (GREAT MOVIES)
Título no Brasil: Mentes Malignas
Gênero: Terror, Suspense
Lançamento: 2018 | 117 minutos
Direção: Veronika Franz, Severin Fiala, Peter Strickland, Ashim Ahluwalia, Agnieszka Smoczynska, Katrin Gebbe, Can Evrenol, Calvin Lee Reeder, Yannis Veslemes.
Atores: Birgit Minichmayr | Elfriede Schatz | Fanny Hausner | Karin Pauer | Katrina Daschner | Luzia Oppermann | Marlene Hauser | Tanja Hausner
País: Nova Zelândia



Por Luciana Machado


Sinopse: Um filme antológico na forma de longa-metragem de horror. Estes segmentos assustadores são recheados de personagens conhecidos como mitos, tradições e contos populares. Criadas para dar lógica aos medos mais sombrios da humanidade, essas histórias lançaram as bases para o que hoje conhecemos como gênero de terror.

    Como diz na sinopse, o filme tem 8 histórias baseadas em contos de vários países. Começa com uma animação macabrinha, e entre cada história tem uma introdução com o título da história e uma pequena apresentação, como se estivéssemos lendo um livro mesmo.

    O primeiro se chama “As pecadoras de Höllfall”, dirigido por Veronika Franz e Severin Fiala (Áustria). É um conto histórico sobre o despertar sexual de uma jovem mulher com uma sedução monstruosa e condenação. Tem uma pegada religiosa. Achei um pouco parado.
    O segundo se chama “Amaldiçoada pelo Al Karisi, o menino Djin”, dirigido por Can Evrenol (Tirquia). Uma jovem mãe que cuida de uma idosa acamada enquanto seu marido está longe, começa a surtar ao ter pesadelos com uma cabra.

    O terceiro se chama “O artesão e a virgem”, dirigido por Agnieszka Smoczynska (Polônia). Um coletor de madeira é oferecido um caminho para riqueza e poder por um espírito do mal. Tem um estilo bem gore, não aconselho comer na hora dele.
    O quarto se chama “Cuidado com as cabeças de melão”, dirigido por Calvin Lee Reeder (América). Uma família composta por pai, mãe e filho, vão passar uns dias numa cabana na floresta, e o menino diz que encontra com uma criança na floresta, e os pais acreditam que é mais um amigo imaginário, só que não é! Achei interessante a inversão de papéis, onde a mãe não larga do celular por causa de trabalho e o pai fica regulando isso.

    O quinto se chama “O que aconteceu com Panagas o pagão”, dirigido por Yannis Veslemes (Grécia). Panagas e sua turma estavam fazendo baderna, quando apareceu um duende e resolveram sacrificá-lo. Funciona como uma história de moralidade. Eu fiquei bastante confusa com a época que se passa, porque as roupas eram antigas, mas tinham carros e apareceu um rádio portátil.
    O sexto se chama “O palácio dos terrores”, dirigido por Ashim Ahluwalia (Índia). Este é todo em preto e branco, um senhor procura pela Índia por pessoas deformadas e rejeitadas pela sociedade para colocá-las num show de horrores. Mas a curiosidade em ver uma dessas pessoas o fez pagar bem caro.
    O sétimo se chama “Um respiro noturno”, dirigido por Katrin Gebbe (Alemanha). É um conto sobrenatural do período rural na Alemanha, Drude é um pequeno ser espiritual nojento, que quando possui um corpo, mesmo que fuja à noite (na forma de um rato doente e apodrecido), ao matá-lo, mata-se o hospedeiro. O visual desta história lembra o do primeiro conto, mas tem uma pegada trágica. Um casal de irmãs vivem isolados na montanha, enquanto a irmã serve de hóspede pro Drude, seu irmão toma conta dela e do pouco dos animais que restam onde moram.

    O oitavo se chama “Sapateiros”, dirigido por Peter Strickland (Hungria). Este é inspirado no conto chamado “A Maldição da Princesa”, sobre dois irmãos sapateiros que buscam chamar a atenção da princesa. Cintilante e divertido, foi o que eu mais gostei de todos. A maneira que é retratado lembra o cinema mudo. O irmão mais velho sente inveja do mais novo por ter mais prestígio e ser próximo da princesa, quando vê uma oportunidade de prejudicar o irmão, ele acaba se dando muito mal.
    Aliás, todas as histórias têm final infeliz, quem curte os contos macabros vai curtir as histórias do filme, não conhecia nenhuma delas. Não falei muito sobre cada conto, porque como são curtos, mais informação que isso seria spoiler.

*Agradecimentos à A2 filmes pela parceria. 



4 comentários:

  1. Olha aí um filme que eu não conhecia, ainda mais assim, dividido em contos macabros.
    Mesmo eu sendo a medrosa em se tratando de filmes neste estilo, amo contos e com finais não tão bons.rs
    Por isso, claro que já procurarei né??
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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  2. Luciana!
    Apesar de não ter falado muito sobre sua opinião, pela nota deu para sentir que não gostou muito.
    Gosto de contos macabros e fiquei curiosa para assistir.
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Eu não curto o gênero, então esse eu deixo passar, mas por serem pequenos curtas dentro de um filme, poderiam ter feito uma série né...

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  4. No primeiro conto é a mãe da garota que é o monstro?.

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