segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Menina que via filmes: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO

 

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NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO (Nona - Si me mojan yo los quemo) 
Direção e Roteiro:  Camila José Donoso 
Gênero: Documentário/Ficção  
Países: Chile, Brasil, França e Coreia do Sul
Idioma: Espanhol  
Ano: 2018  
Lançamento no Brasil: 18 de fevereiro de 2021
Duração: 86 min 
Elenco: Josefina Ramirez, Gigi Reyes, Paula Dinamarca, Eduardo Moscovis, Nancy Gómez  
#59


Quando li a sinopse do filme, me interessei de primeira. Afinal, uma neta contando a história de sua avó e ainda a dirigindo, não poderia ser nada menos do que fantástico.
E de certa forma o é, a diretora Camila José Donoso mistura nesse longa o que sempre ouviu de sua avó mas também insere ficção, a atriz Josefina Ramirez fez parte da juventude anti-Pinochet, aprendeu a fazer coquetéis molotov e sua primeira cena é exatamente produzindo isso, aos 66 anos para se vingar de um namorado, interpretado pelo ator brasileiro Eduardo Moscovis. 
A filha então a leva para viver em uma cidade longe de Santiago para que não seja incriminada, o tom debochado da senhora de 66 anos em fugir para a pequena cidade costeira de Pichimelu. Nona, como é chamada, comprou essa casa na época de Salvador Allende, ex presidente do país.
Misturando narrativas ficcionais e reais, a diretora tenta mostrar memórias de uma senhora cheia de mistérios, afinal, quando ela passa a viver no local algumas casas passam a incendiar e enquanto as vizinhas acham que é coisa do diabo ela deixa claro que não acredita em nada disso.

O formato gravado é o de um documentário, intercalando cenas atuais e cenas gravadas com consultas para uma catarata por exemplo e o cuidado que a neta precisou ter com ela.
Se tudo parece interessante, ao passar dez minutos de longa já sentimos falta de ritmo na narrativa e de maiores explicações para quem não é chileno e não entender totalmente como foram os tempos de ditadura - digo isso, porque sei que nem todo mundo conhece a História do Chile, para um brasileiro assistindo o interesse pode ser quase zero.


Em entrevista a diretora disse : 
“Eu queria que o personagem de Nona tivesse profundidade. Eu queria que o espectador descobrisse Nona como eu a conhecia; uma avó, uma dona de casa extrovertida que ocasionalmente mentia, uma mulher volúvel, e tudo aquilo que estava longe da femme fatale piromaníaca que mais tarde descobri. Eu queria que o espectador pudesse viver na intimidade de Nona, sem julgamento: pois a beleza de Nona também reside na complexidade, na ambivalência de seu caráter”


Pode ser que para alguns espectadores funcione a história, para mim, que assisti em cabine on-line em uma segunda "sem Carnaval" lutei para terminar o filme, lá pela metade já tinha perdido o interesse. Infelizmente, achei fraco. 


3 comentários:

  1. Admito que não fazia ideia da existência do filme rs
    Mas penso que não faz muito meu estilo não, ainda mais com a sonolência final rs
    Acho que esse eu passo!
    Beijo

    Angela Cunha

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  2. Começar com a mulher montando um coquetel molotov, depois precisa manter o ritmo mesmo kkkkk
    Não tinha ouvido falar desse filme ainda e não fiquei com vontade de assistir não kkkkk

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  3. Raffa!
    Nossa!
    Acho que nem a neta esperava que o filme ficasse desse jeiro.
    Que Nona mais matreira...
    cheirinhos
    Rudy

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