Direção: Oskar Roehler
Roteiro: Klaus Richter, Oskar Roehler
Elenco: Oliver Masucci, Hary Prinz, Katja Riemann
Prêmios: Bavarian Film Awards 2021: Melhor Ator (Oliver Masucci) | Festival Internacional de Cinema FEST 2021: Melhor Diretor (Oskar Roehler)
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#322
É o caso de Fassbinder, cineasta alemão desconhecido do grande público por aqui, mas reverenciado em seu país e em muitos outros pode ter deixado uma menos de duas décadas, ele produziu mais de 60 filmes e diversas peças, além de colaborar em outras funções, como ator, montador, roteirista.
Parece muita coisa e é.
Mas quando assistimos a um filme biografado, precisamos entender quem ele foi, o que ele fez de importante, e nos sentirmos conectados com a história. O que nem sempre acontece nesse longa pelo formato da montagem em que o diretor Oskar Roehler optou por nos mostrar.
Outro fator que pode não agradar, é que ao querer contar a história da importância do polêmico diretor que morreu com apenas 37 anos, ele foca no lado mais destrutivo dele, sendo difícil para o espectador se apegar ao personagem, o que pode fazer com que muitas pessoas não gostem muito do filme ou se interessem em saber mais sobre a vida dele.
Minha experiência com esse longa foi cansativa, não tenho qualquer problema em assistir o pior lado de um gênio, ainda que por não conhecê-lo queria ter visto muito mais do que o excesso de cortes feitos oscilando entre projetos onde tudo gerava desavenças e a presença dele em festivais.
Pesquisando mais a respeito do filme e dele, vi que o diretor não pôde mencionar a atriz Hanna Schygulla, que foi sua musa inspiradora em diversas obras, não encontrei a confirmação se foi de fato algo processual ou medida de precaução do diretor, mas isso pode ter ocasionado algumas situações no longa onde parece que falta algo, já que as obras em que ela aparecia - ela está viva de acordo com o que pesquisei e tem 77 anos hoje em dia - não são sequer mencionados.
Rainer Werner Fassbinder morreu de overdose como dito acima com apenas 37 anos, e o longa em questão não foi a melhor forma de homenageá-lo porque não fiquei interessada em assistir suas obras, será que essa foi a impressão para todo mundo?
Sair da zona de conforto é sempre interessante e as vezes nos faz conhecer mais sobre determinado assunto. Mas pode ocorrer de ser interessante mas o interesse para aí, sem vontade de se aprofundar no tema
ResponderExcluirTodos temos um lado "oposto" ao que se pensa. E olha aí a prova disso.
ResponderExcluirEu admito que nunca tinha ouvido muito sobre Rainer, mas entendi que no país dele, ele era visto como um ícone mesmo.
Olha, não deu muita vontade ver não rs
Beijo
Angela Cunha
Realmente uma biografia precisa informar sobre a vida da pessoa, dando foco aos pontos mais fortes de sua vida mas dando uma visão geral. Se for diferente disso e quem estiver assistindo não conhecer sobre ele, terá uma visão distorcida.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Oi Raffa!
ResponderExcluirOlha, gosto de biografias, mas é bem como falou, de pessoas que conheço.
E além de nem conhecer a criatura aqui em questão, só em saber que fizeram o filme baseado no seu pior lado, não atrai muito, né?
cheirinhos
Rudy