Resenha: O destruidor de mundos

 

Título Original: Realm Breaker

Título no Brasil: O destruidor de mundos 

Autora: Victoria Avenyard

Editora Seguinte

Nº de págs: 560

Formato lido: e-book

*E-book enviado de parceria através do Time de Leitores 2021 da Companhia das Letras 

Sinopse: Ano após ano, Corayne assiste sua mãe, uma célebre pirata, partir para o alto-mar e desbravar todos os reinos de Todala, sem jamais poder acompanhá-la. Quando um misterioso imortal e uma assassina de aluguel aparecem dizendo que ela é a última descendente viva de uma poderosa linhagem ― e a única pessoa capaz de salvar o mundo de um perigo iminente ―, ela aproveita a chance para ir em busca de sua própria aventura.

O problema é que o perigo é muito maior do que ela imaginava: um homem sedento por poder, determinado a reabrir os portais que, no passado, levavam para outros mundos, povoados por criaturas sinistras. Com a ajuda de um grupo de bandidos e maltrapilhos, Corayne terá de provar que o heroísmo pode surgir até nos lugares mais inesperados

Meu 1º contato com a escrita de Victoria Avenyard foi no ótimo A Rainha Vermelha. Apesar de livros do gênero não serem meus favoritos eu gostei tanto que comprei todos os outros, inclusive uam edição em inglês que ela autografou na sua vinda ao Brasil em 2018 - acho que foi nesse ano. 

Por isso quando a editora lançou O destruidor de mundos me animei muito em lê-lo, mas um ponto que para mim já gera dificuldade é ler livros grandes no Kindle, eu sempre prefiro os físicos para isso. Mas tentei, e isso levou mais meses do que gostaria, então percebi que não era a forma de leitura o empecilho, mas sim o livro em si que não conseguiu me prender a atenção como os outros dela anteriores. 

Nessa história o mundo é dominado por feiticeiros, monarquias e imortais, quando algo acontece e quebra essa harmonia entre eles. Um ponto que não gostei é que achei que ela não se aprofunda nos personagens, parece que mal o conhecemos e já vem outro, sem que esse também não nos seja inserido de forma rasa. 

Corayne, a protagonista, não me ganhou em momento algum, ela é tipo uma escolhida de uma última linhagem, eu sei que já vimos isso milhões de vezes mas meu problema de verdade é que tive zero conexão ou interesse com a história, como se me arrastasse para acabá-la porque odeio deixar os livros sem terminá-los.

A autora exagera nas descrições de paisagens - só que não é nenhum Tolkien - acho ser impossível ler apenas uma vez e ter decorado a quantidade de nomes de personagens e reinos que ela colocou nessa história. 

Se o começo peca pelos excessos, o final parece correr com tudo ao mesmo tempo agora para se chegar a lugar algum. Algo positivo: As batalhas: extremamente bem narradas e nada cansativas. 

Não pretendo ler a continuação não, gente. Para mim não funcionou.