Título no
Brasil: A luta
País: Alemanha
Ano: 2020
Direção: Barbara Ott
Elenco: Jannis Niewöhner, Lena Tronina, Carol Schuler
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Por Giselle Magno
"A Luta" é um filme que pode ser definido em uma palavra:
doloroso. Em vários sentidos da palavra. O longa conta sobre a verdadeira luta
que é a vida de Andi. Ele tem que cuidar de três filhos, trabalhar em um
emprego cansativo e que não gosta e ainda assim vive precisando de dinheiro
para as contas básicas. E ainda quer reconquistar a antiga namorada, mãe de sua
filha mais nova. Quando ele perde seu emprego e precisa arrumar dinheiro
urgentemente, ele resolve voltar ao ringue e participar de um torneio amador de
boxe.
Com essa sinopse eu gostaria de te falar que esse filme é sobre um pai
amoroso, esforçado, correto e que faz de tudo para tomar conta de seus filhos e
ainda reconquistar e merecer um antigo amor. Mas não. O personagem de Andi é um
homem falho, difícil e com muitas atitudes impossíveis de defender. Apesar de
demonstrar seu amor e cuidado com as crianças ainda assim não creio que
consegui me conectar com o personagem e torcer por ele. Andi vive tomando
decisões erradas, mesmo que não seja sua intenção.
O que não significa que minha maior motivação ao assistir ao filme não era poder acompanhar a redenção de Andi e um final feliz para ele e seus filhos. E sobre o final eu vou deixar para você decidir sua própria opinião.
O diretor reforça toda a dor e melancolia do filme com sequências longas
e cenários escuros. Além de usar as cenas das lutas de boxe para mostrar como o
esporte é violento, assim como a vida de Andi. As sequencias no ringue, apesar
de terem cortes, ainda assim preservam a sensação de estar assistindo a uma
luta de boxe de verdade.
Sendo assim, " A Luta" é um filme doloroso, cru e triste sobre
um homem que literalmente luta para poder ter uma vida melhor e nem sempre toma
as melhores decisões. Recomendado para aqueles que gostam de uma história mais
crua sem o "embelezamento" de um típico filme de Hollywood.
Mais um filme que não fazia ideia da existência e que já senti um pouquinho de dor só em ler a crítica.
ResponderExcluirJá vou procurar, mesmo sabendo que vou sofrer do começo ao fim!
Beijo
Angela Cunha
Gosto quando a história aborda as falhas do personagem, pois na vida real somos cheios de falhas também. Fiquei curiosa pra acompanhar as derrotas e vitórias do personagem.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Um homem real, como qualquer outro. Sem máscaras e sem a capa de herói
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