Arthur & Merlin: Os Cavaleiros de Camelot

 Título Original: Arthur & Merlin: Knights of Camelot

Título no Brasil: Arthur & Merlin: Os Cavaleiros de Camelot

País: Reino Unido

Ano: 2020

Direção: Giles Alderson

Roteiro: Giles Alderson, Simon Cotton, Jonny Grant

Elenco: Richard Short, Tim Fellingham, Stella Stocker, Ian Sharp, Stephen Uppal, James G. Nunn, Daniel Schutzmann, Kris Johnson, Joel Phillimore, Paul Marc Davis, Stefan Boehm

Nota: 3/5

Por Amanda Gomes

A Inglaterra  é agora uma terra dividida, que está clamando por uma lenda, um salvador. Já que o Rei Arthur se ausentou por cinco anos, enquanto lutava uma guerra no exterior, que acabou reduzindo seus cavaleiros e automaticamente deixando seu trono indefeso e sua rainha à mercê de Mordred, seu filho ilegítimo. 

Ele deve retornar para casa o mais rápido possível, tendo que enfrentar ameaças sombrias e perigosas de todos os lados. Enquanto luta para preservar Camelot e tudo o que ele ama, ele irá enfrentar o maior conflito de todos: consigo mesmo. Guiado pelo lendário mago Merlin, Arthur precisa se esforçar para se tornar o rei de que a sua nação tanto carece.  

Diferente das tão consagradas e conhecidas por todos, aqui teremos uma lenda acerca do Rei Arthur que se passa em um período diferente daquele do qual estamos acostumados. Aqui temos um personagem mais velho, que foi destronado pelo próprio filho, Mordred que decidiu por mudar tudo o que o pai construiu e aterrorizar a vida da própria madrasta. 

Alguns elementos da lenda original ainda são mantidos como, por exemplo, a retirada da espada da pedra, a távola redonda e poderoso reino que foi criado. No entanto, aqui parece haver uma tentativa de alterar um pouco da narrativa já tão famosa, como se querendo mudar um pouco o desfecho já bem conhecido. 

Temos nesta adaptação, uma nova versão de Merlin, que abandona um pouco aquela imagem de velhinho sábio e amoroso, apresentando um personagem com abordagem um pouco mais agressiva mas que ainda assim se mantém naquele papel de conselheiro. As personagens femininas também são mais exploradas nesta versão, ao contrário se suas antecessoras. 

O filme possui um bom elenco, mas nada que seja passível de destaque ou que surpreenda. A trama por sua vez, mesmo que se passe na época da idade média, é desenvolvida com alguns toques mais modernos e apesar de tentar trazer um roteiro que fuja um pouco do que já é tão conhecido, também não apresenta nada que seja extremamente inovador e revolucionário. Chegando até mesmo a pecar em alguns momentos. 

Apesar de ser um filme medieval, o que faz com que esperemos muitas lutas, o filme se subdivide em três partes que são bem lentas. Mas para quem curte a lenda ou filmes com essa pegada, talvez essa seja uma opção excelente.

*Cabine on-line à convite da A2 Filmes