Título Original: The moment
Título no Brasil: Atormentada
Ano: 2013
País: EUA
Direção: Jane Weinstock
Elenco: Jennifer Jason Leigh , Martin Henderson , Alia Shawkat
Nota: 4/5
Por Giselle Magno
Lee chega transtornada na casa do namorado. Aparentemente eles tiveram uma briga e ela foi até lá para buscar sua câmera fotográfica. Ao entrar na casa de John, seu namorado, ela não o encontra e se depara com um local abandonado como se a pessoa tivesse saído sem planejamento. Ela liga para a polícia para relatar o desaparecimento de John, porém ela não consegue se lembrar do que aconteceu e cada vez ela fica mais confusa sobre o que é memória e o que é criação de sua mente.
“Atormentada” é o típico filme com uma protagonista feminina em que ela não é uma narradora confiável. Esse tipo de filme se popularizou muito nos últimos anos com filmes como “A garota do trem” e “A mulher na janela”. Confesso que não gosto muito desse gênero em que a sanidade da mulher é sempre questionada. Contudo, nesse longa o motivo da protagonista estar “atormentada” como o título sugere não são bebidas e medicamentos, mas um trauma que vamos aos poucos entendendo.
O filme é bem competente em prender a atenção do telespectador aos poucos. Ele utiliza do artifício das sessões de terapia da personagem para nos apresentar os fatos de acordo com sua visão e aos poucos vamos entendendo o que a levou aquele ponto da história e à clínica psiquiátrica. Esse recurso é perfeito para expor os fatos sem parecer forçado e intercalar entre passado e presente.
Porém, creio que o filme errou em se utilizar de uma coincidência muito conveniente para dar sentido ao desfecho do filme. Eu, particularmente, acredito que as coincidências em um roteiro só devem ser usadas quando elas fazem parte da essência da narrativa e não apenas para fazer a trama andar, ou seja, elas têm que fazer muito sentido no esquema geral da história e não ser uma solução preguiçosa e sem verossimilhança.
“Atormentada” é um suspense que consegue intrigar e prender do começo ao fim, porém o desfecho não é um dos mais criativos ou críveis que existem. Mas consegue cumprir seu papel de entretenimento para os fãs do gênero.
Uau! Eu já gosto desse estilo de filme rs pois a mulher, mesmo sendo a "vítima", sempre acaba dando a volta por cima.
ResponderExcluirNão me lembro de ter visto esse filme,mas vou procurar é pra já!!!
Beijo
Angela Cunha
Sim, a mulher sempre é questionada.
ResponderExcluirMuito bom saber que ela vai em busca da verdade
Realmente tem sido sempre a mulher a ter a conciência questionada, sempre a mulher que tem um trauma que a faz se questionar.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
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