quinta-feira, 16 de junho de 2022

Menina que via filmes: Lightyear


                                                   Título Original: Lightyear

Título no Brasil: Lightyear

País: Estados Unidos

Ano: 2022

Direção: Angus MacLane

Roteiro: Pete Docter, Angus MacLane

Dubladores: Marcos Mion, Chris Evans, Flora Paulita

Nota: 4/5

Por Amanda Gomes


Esta é a história de origem definitiva de Buzz Lightyear, o herói que inspirou o brinquedo em Toy Story (1995). A trama conta a história do lendário Patrulheiro Espacial depois que em um teste de voo da nave espacial faz com que ele vá para um planeta hostil e fique abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de sua comandante e sua tripulação.


Buzz passa então a tentar encontrar um caminho de volta para casa através do espaço e do tempo. Enquanto ele se mantém na busca por respostas, o restante da tripulação começa a criar raízes e a desenvolver meios de se manterem nesse planeta desconhecido. 


A cada novo teste feito pelo patrulheiro, anos e anos se passam. Ele então  descobre que já se passaram muitos anos desde seu teste de voo e que agora acaba se deparando com descendentes de seus amigos, um grupo de recrutas ambiciosos, e seu charmoso gato companheiro robô, Sox.


Para complicar as coisas e ameaçar a missão está a chegada de Zurg, uma presença alienígena imponente com um exército de robôs implacáveis e uma agenda misteriosa.


Eu preciso começar confessando que nunca fui uma enorme fã dos filmes de Toy Story ou até do próprio Buzz, inclusive sempre foi um personagem que considerei um pouco chato. Logo, minhas expectativas para esse lançamento não eram grandes e muito menos altas, o que foi uma vantagem já que fui positivamente surpreendida pelo longo. 


Nesta nova animação não teremos brinquedos, o longo se propõe a ser o “live action” para o universo de Toy Story e pensar que dentro da franquia dos filmes de brinquedos, “Lightyear” teria sido lançado em 1995, é compreensível entender o fascínio do Andy pelo herói e pela história, já que seria um filme que apresenta vários efeitos especiais e algo muito moderno para aquela época. 


O roteiro do filme nos proporciona a experiência de conhecer a origem de um dos brinquedos mais famosos do mundo, de vivenciarmos a experiência do próprio Andy anos depois do lançamento do filme original. É fantástico poder ver como nasceram as falas automáticas de Buzz Lightyear, perceber outros brinquedos que ficaram famosos na época de Toy Story e que nunca soubemos a fundo quem eram, apenas tínhamos aquela imagem de um vilão da história, sem saber suas motivações. E por mais simplista que seja, “Lightyear” aproveita para surfar no novo hype do momento, que é o conceito de multiverso e viagem no tempo. 


E como toda produção da Pixar, essa é uma animação não somente para o público infantil, já que flerta com a nostalgia de quem cresceu acompanhando por Toy Story e oferece uma linda narrativa sobre o poder da amizade e união. É lindo ver o desenvolvimento do Buzz e aí compreendemos o motivo do Andy amar tanto esse filme. 




















Um ponto que também tem gerado muita dúvida e especulação é a nova dublagem feita pelo Marcos Mion, que apesar do apresentador não possuir muito do meu apreço, confesso que ele conseguiu entregar um bom trabalho. Meu maior medo é que ele colocasse os seus característicos bordões nos diálogos do filme, para conseguir dar o seu toque ao personagem. Mas felizmente isso não ocorreu, amém! 


No mais, “Lightyear” é mais uma produção sensacional dos estúdios Disney/Pixar que promete entregar para história assim como a sua franquia original e que merece ser conferido nas grandes telas, sinto que ajuda a elevar a sensação de sermos o próprio Andy.


*Cabine presencial à convite da assessoria

4 comentários:

  1. Amém, amém em relação aos bordões de Marcos rs
    Eu gosto dele como pessoa, acho o lance da fé, da família dele, maravilhosos. Mas de apresentador? Valha-me ser surda.
    Eu não ando lendo muitas críticas positivas sobre esse filme, mas claro que vou ver assim que for possível!
    Beijo

    Angela Cunha

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  2. Gostei do filme. Também não fui com grades expectativas mas ele entregou uma boa história. Senti que algumas partes não tem uma explicação tão boa, mas dá pra passar. Uma animação para adultos.
    E o gatinho roubou o protagonismo hehehe.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  3. Não conheço muito desse universo Toy Story Na verdade não sei nada rsrs.Entâo não fiquei com vontade de ver essa animação.

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