Título no Brasil: O despertar de um assassino
Ano: 2022
País: EUA
Direção: Aleksander Chernyaev e Fedor Lyass
Elenco: Jonathan Rhys Meyers, Francesca Eastwood, William Forsythe
Nota 3/5
Por Giselle Magno
Jonathan Rhys Meyers interpreta um homem que sofre um acidente de carro e acorda numa cama de hospital sem nenhuma memória de sua vida. Sendo assim identificado por sua enfermeira Diana, como John Doe. Porém, pistas acabam levando a polícia ao hospital o acusando dos assassinatos de várias mulheres. John consegue escapar e acaba fugindo junto com Diana que acredita na inocência dele. Juntos eles partem para buscar a verdade do que aconteceu antes do acidente.
“O despertar de um assassino” tem uma premissa que, apesar de não ser criativa, é bem interessante. Já que o telespectador se encontra na mesma situação que a enfermeira, a de que não tem como ter certeza se John cometeu os crimes ou não. E juntos com ela somos levados aos locais e as pistas para tentar entender o que aconteceu e qual a ligação dele com tudo. Em paralelo acompanhamos o sargento e o xerife que estão à procura dos dois para poder prender John, já que eles estão convencidos de que ele é culpado.
Dito isso, o filme erra em muitos aspectos. O primeiro é na atuação de Francesca Eastwood como a enfermeira Diana. Ela está tão apática e sem emoções no papel que mesmo quando acontecimentos trágicos acontecem a atriz não consegue esboçar nem um semblante de tristeza. Só isso já estraga bastante da experiência do filme.
Além de vários diálogos expositivos e repetidos, parece que o longa quer desenhar o que temos que entender para a trama seguir. Principalmente o motivo de Diana acreditar em John. Motivo bem fraco e é difícil acreditar que alguém iria se arriscar tanto e ir tão longe por ele. Porém, isso nem é tão diferente das atitudes burras de praticamente todos os personagens. Durante todo o filme, eles se colocam em situações que nenhum ser humano com o mínimo de senso de preservação iria se colocar. Isso tudo para o roteiro ir adiante. Fica muito difícil acreditar e torcer por personagens assim.
E o desfecho que deveria ser a grande revelação do filme é fraco e previsível. Desde o começo do filme você já sabe onde aquilo tudo vai levar. Pelo menos o filme consegue ser dinâmico, com cenas rápidas e sem enrolação. Pena que o roteiro não se preocupou em ser mais criativo.
“O despertar de um assassino” é um suspense bem fraco, com atuações e diálogos sofríveis. Porém, se você não deseja nada muito complexo, é um filme de suspense/ação bom para assistir sem nenhuma pretensão, ainda mais se você é fã do ator Jonathan Rhys Meyers.
Cabine on-line à convite da A2 Filmes
Que pena. Pois isso do personagem sem memória, costuma trazer enredos bem bacanas.
ResponderExcluirJá fiquei com ranço da enfermeira ser tão apática rs
Mas não digo que não verei, pois eu sou teimosa demais.rs
Beijo
Angela Cunha
Curtia muito Jonathan antigamente.
ResponderExcluirFrancesca é filha do Clint? Porque se for não herdou o talento do pai
Já me incomodei com a mulher defendendo um homem que pode ser um assassino sem nem ao menos conhecê-lo. Ao saber que a atriz não ajuda e que o filme não convence então, passo esse filme.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Eu gosto muito desse tipo de enredo, da perda de memória e possibilidades que vão surgindo, ainda mais com isso do suspense!
ResponderExcluirVou gostar? Não sei, mas devo ver sim!
Beijo
Angela Cunha
Ola
ResponderExcluirCom todos esses pontos negativos que você citou sobre o filme eu passo a dica .Uma pena quando encontramos filmes com atuações ruins.