Era uma vez um Gênio

 Título Original: Three Thousand Years of Longing

Título no Brasil: Era Uma Vez um Gênio 

País: Estados Unidos 

Ano: 2022

Direção: George Miller

Roteiro: George Miller

Elenco: Idris Elba, Tilda Swinton, Ece Yüksel

Nota: 4/5

Por Amanda Gomes

Alithea Binnie é uma mulher solitária, uma viúva sem filhos e qualquer outro laço familiar, inclusive é a forma como a própria se reconhece e ela não enxerga isso como um problema, ou algo com o qual se preocupar.

Enquanto participava de uma conferência em Istambul, encontra um "djinn", o que no ocidente, é comumente denominado como “Gênio". A criatura lhe oferece três desejos em troca de sua liberdade, e isso apresenta dois problemas: primeiro, ela duvida que ele seja real, e segundo, por ser uma estudiosa de histórias e mitologia, ela conhece todas as histórias de advertência sobre desejos que deram errado.

O djinn defende seu caso contando histórias fantásticas de seu passado e, eventualmente, ela é seduzida e faz um desejo que surpreende os dois, o que leva a consequências que nenhum dos dois esperava.

"Era Uma Vez um Gênio" é um espetáculo visual e impressiona pelas belíssimas imagens. A fotografia, os figurinos, a direção de arte e outros elementos são responsáveis por imagens magníficas e bem montadas.

O roteiro trabalha questões como o amor, o desejo e como se relacionar com as pessoas de uma maneira que leva à reflexão. As experiências vividas pelo gênio, por mais que tenham acontecido no passado, têm muitas semelhanças ao que acontece hoje.

A dupla de protagonistas é incrível e em perfeita sintonia, Idris e Tilda mostram o porquê são atores tão consagrados. A química dos dois funciona perfeitamente bem em tela e os dois oferecem um show de atuação. 

O longa pode ser classificado como um conto de fadas para adultos, com elementos que mesclam entre o estranho e o fascinante. Sem dúvidas uma produção que merece ser conferida.

Cabine Presencial à convite da assessoria