quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Hugo Bonemer apresenta "Yank - Diário de Guerra" na Bienal

 













Ele estará no espaço Artists Vallery, dedicado a artistas independentes, onde apresentará as HQs inspiradas no musical Yank, com ilustrações de 7 artistas de diferentes recortes de raça, gênero, identidade e orientação afetiva, contando uma história de coragem e aceitação

 

Hugo Bonemer é o último nome confirmado na edição 2023 da Bienal do Livro, que acontece de 1 a 10 de setembro no RioCentro (RJ). Ele terá uma mesa no espaço Artists Valley, localizado no Pavilhão 4, dedicado a artistas independentes, com as HQs inspiradas na história de “Yank – O musical” que ganharam o nome de “Yank – Diário de Guerra”. No dia 6 às 15h ele participará de uma conversa sobre quadrinhos em um painel ao lado de grandes nomes do segmento.



 

- Será minha primeira vez no evento com um projeto voltado para o público da Bienal. Minha expectativa é enorme, estou indo, além de tudo, aprender e ter esse contato mais próximo com os escritores, artistas e editoras que fazem parte da história desse evento – ressalta Bonemer.

 

O projeto de “Yank – Diário de Guerra” é uma revista dividida em vários capítulos que juntos contam a história de Stu, personagem principal da trama que foi vivido por Bonemer no musical que fez duas temporadas no Rio de Janeiro.

 

- A ideia de produzir as HQs veio da vontade de me experimentar como roteirista, produtor e diretor criativo em outra mídia, e eternizar um espetáculo tão querido pra gente – diz.

 


“Yank – Diário de Guerra” traz traços de 7 artistas que ajudam a contar a história. O querer de Hugo é ter a comunidade representada na história e nos bastidores com recortes de raça, gênero, identidade e orientação afetiva, nesse projeto que fala sobre coragem e aceitação.

 

- Chamei artistas lgbts e aliados que por suas subjetividades contam um capítulo da história. Por isso ela é dividida em nove revistas curtas. Minha ansiedade em saber que as pessoas finalmente estarão lendo não está cabendo em mim! – confessa.

 

Yank conta a história de um correspondente de guerra, chamado Stu, que trabalha na revista homônima, a maior publicação americana para soldados durante a segunda grande guerra, ele se apaixona por um soldado e precisa lutar pelo seu amor enquanto luta pelo seu país.

 

- O projeto se entrelaça com minha vida em diversas cenas, e o feedback do público era de identificação imediata, há histórias comuns entre pessoas lgbts, e nesse caso, o empoderamento do personagem no final causa identificação muito forte com mulheres heteras também. Nessa mistura de ficção com autobiografia fica difícil saber o que me emociona mais – ressalta.

 




A importância da história que é contada, que retrata a segunda grande guerra, onde aconteceu a maior reunião de pessoas LGBTs da história moderna, é outro ponto que destaca.

 

- A ligação de “Yank - Diário de Guerra” com a História Mundial é outro ponto importante, pois dali voltaram dezenas de casais. Quem serviu na Ásia se concentrou em São Francisco e quem serviu na Europa se assentou em Nova York. Não à toa são hoje duas cidades importantes na luta por direitos a pessoas LGBTI+ - finaliza.

 

Mais informações sobre Hugo Bonemer pelo https://linktr.ee/Hugobonemer e da Bienal do Livro no https://www.bienaldolivro.com.br/

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