quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Pobres Criaturas [Crítica]




 Título no Brasil: Pobres Criaturas

Título Original: Poor Things

Ano: 2023

País: Estados Unidos

Diretor: Yórgos Lánthimos 

Roteirista: Tony McNamara

Elenco: Jack Barton, Emma Stone, Mark Ruffalo, Williem Dafoe

Nota: 4,5/5,0

Por Amanda Gomes 


Ambientado na Era Vitoriana, iremos acompanhar Bella Baxter que é trazida à vida após seu cérebro ser substituído pelo do filho que ainda não nasceu. Este experimento nada convencional é realizado pelo doutor Godwin Baxter, um cientista brilhante que é conhecido pelos seus métodos nada ortodoxos.


No entanto, ela ainda está tentando se familiarizar e sincronizar o corpo com o novo cérebro. É testemunhar o cérebro de uma criança avançando desde sua fase bebê, adolescente e etc., tudo sendo desenvolvido no corpo de uma mulher adulta. 


Contudo, a caixa na qual foi colada não é mais o suficiente para Bella. Querendo conhecer mais do mundo, a jovem foge com um advogado e viaja pelos continentes, exigindo igualdade e libertação, começando a questionar tudo ao seu redor.


Pobres Criaturas” é aquele filme do qual acompanhei diversos burburinhos, acompanhei o sucesso que vem fazendo na award season e ainda assim não sabia nada sobre a história do roteiro, mas que eu deveria sem dúvidas assistir.


Temos aqui um projeto ambicioso e com toda certeza polêmico, já que temos algo que foge completamente do que é julgado moralmente correto ao começar pela origem da personagem. E isso só vai se estender conforme pensamos no recorte temporal da época, que por mais que seja representado por um mundo bem fantasioso e colorido, juntamente com os questionamentos levantados por Bella. 


Além de beber nessa fonte de quase uma versão feminina de Frankenstein, o filme que é completamente bizarro, mágico e surpreendente, tudo ao mesmo tempo, vai ganhando a atenção do pública em acompanhar essa trajetória da Bella, uma mulher adulta descobrindo o mundo e a forma como ela consegue nos levar junto com ela. 


E se tratando de elenco, não é surpresa que teremos apenas elogios, seja pelos grandes nomes que estão nesse projeto ou pelas belíssimas atuações que foram entregues. Emma Stone, como não vendo sendo segredo por aí, brilha de forma incrível na pele de Bella Dexter. E assim como muito vem sendo dito por aí, esse sem dúvidas é o papel de sua vida e um Oscar é o mínimo para representar isso. 




No mais, para quem curte filmes que conquistam a atenção, nos tirem do lugar de conforto entregando uma excelente produção e fazendo com que nossa mente se questione, debata o roteiro, bom essa sem dúvidas é uma excelente pedida. Não chegou a ser o meu favorito para a escolha de melhor filme, mas ainda é um forte candidato. 


*Cabine presencial à convite da assessoria 


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