quinta-feira, 14 de março de 2024

Imaginário - Brinquedo Diabólico

 













Título no Brasil: Imaginário - Brinquedo Diabólico

Título Original: Imaginary

País:EUA

Ano: 2024

Diretor: Jeff Wadlow

Roteirista: Jeff Wadlow, Greg Erb

Elenco: DeWanda Wise, Tom Payne (II), Taegen Burns

Nota: 2

Por Amanda Gomes 



Jessica acaba de retornar para a casa onde passou a infância, ao lado do novo marido Max e das duas enteadas, Alice e Taylor. Por lá, a pequena Alice parece se apegar a um amigo imaginário, inicialmente encarnado no ursinho de pelúcia que ela chama de Chauncey, no início parece algo fofo e divertido, afinal quem nunca teve apego em algum objeto na infância? 

No entanto, algumas coisas começam a ficar esquisitas quando o tal ursinho obriga que Alice realize missões estranhas e violentas. A partir desse ponto que notasse que talvez o amigo imaginário não seja tão irreal assim e que Chauncey o velho amigo que Jessica deixou para trás, é na verdade bem real e guarda um grande rancor por ter sido abandonado.

Como já deixei claro aqui por diversas vezes, terror não é nem de longe um estilo que filme que eu cogito ver por conta própria, claro que isso se deve ao fato do meu enorme medo do sobrenatural. No entanto, isso não acontece quando sei que é um filme da Blumhouse e o motivo? Pois o terror se encontra mais em uma execução mal feita do que em um terror verdadeiramente assustador presente em suas tramas.



Quando soube que o filme tinha como premissa um boneco maligno, obviamente que eu esperava algo assustador como Annabelle e recebi exatamente o contrário. Em “Imaginário” não temos cenas realmente assustadoras com o urso, completamente o oposto do que esperamos quando vemos a sinopse e o pôster do filme. É quase como se as cenas com o boneco fossem censuradas, apresentadas apenas por meio de desfoques de fundo. Até mesmo “M3GAN” é capaz de entregar cenas em que a boneca esteja mais assustadora e realmente envolvida. 

E seguindo a proposta dos longas que vem lançando, “Imaginário” é mais uma produção em que nada acontece. Grande parte da narrativa é arrastada e chata, a ação começa a se desenrolar para a parte final em uma sequência rápida que tenta instigar o espectador e não consegue. 

Por mais que eu não seja fã de terror, eu esperava no mínimo algo que me deixasse uma noite sem dormir e não um filme que seria esquecido assim que eu deixasse a sala de cinema. Mas como eu gosto de dizer sempre, cada experiência é individual, não aconselho que deva ser a primeira opção para curtir no cinema mas caso tenha a oportunidade, vá preparado para passar algum tempo entediado.


Confira a crítica em vídeo


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