sexta-feira, 19 de julho de 2024

Hora do Massacre [Crítica]


 Título no Brasil: Hora do Massacre

Título Original: 

Ano: 2024

País: Estados Unidos 

Diretor: Anouk Whissell, François Simard, Yoann-Karl Whissell

Roteiro: Alberto Marini

Elenco: Turlough Convery, Benny Opoku-Arthur, Jacqueline Moré

Nota: 2.5/5.0

Por Amanda Gomes


Em “Hora do Massacre” vamos acompanhar  um grupo de seis jovens ativistas, focados em seus objetivos e em conseguir visibilidade para a causa pela qual estão lutando.


Na tentativa de chamar atenção para a crise ambiental, decidem invadir e vandalizar uma super loja de móveis ativamente responsável por apoiar o desmatamento. Mascarados e equipados, o grupo se esconde dentro da loja, esperando que o estabelecimento seja fechado para começar a manifestação.


No entanto, o plano deles dá errado quando ficam presos lá dentro e precisam enfrentar um guarda de segurança enlouquecido com uma terrível fixação pela caça primitiva.


À medida que a noite se enche de violência e terror, os adolescentes enfrentam uma luta desesperada pelas suas vidas contra um assassino perturbador que se diverte ao deixar o ambiente repleto de armadilhas.


“Hora do Massacre” é definitivamente um filme, bom? Talvez para alguns, já na minha experiência pessoal não tão bom assim. A começar por um grupo de personagens com os quais não consegui criar conexão ou sentir carisma provenientes dele, o que por si só já não fez torcer para que eles sobrevivessem.


É errado dizer, mas de alguma forma eu consegui me sentir convencida pelas motivações do assassino, até mais do que pela causa que o grupo tenta defender. 


No dia diz respeito ao gênero de slash, o filme representa os assassinatos de formas muito criativas e até inimagináveis. Temos aqui um “vilão” muito bem construído e que sabe o que está fazendo.


 


Em matéria de elenco e atuação, temos aqui uma entrega mediana, não culpo os atores em especial por conta dos personagens serem pouco desenvolvidos, quase nada é revelado sobre eles de forma individual.


Em resumo é como se o roteiro se preocupasse mais em desenvolver o potencial de criatividade de Kevin, o assassino, do que o grupo ou qualquer outra coisa em si. 


Não é um filme ruim, ele compre a sua proposta de entreter, de ser violento e até diverte em alguns momentos. No entanto, é um filme completamente esquecível e no fim acaba entrando na caixinha de mais do mesmo.

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