sexta-feira, 20 de setembro de 2024

GRAVADO NA SERRA GAÚCHA, “ATÉ QUE A MÚSICA PARE” ESTREIA EM 3 DE OUTUBRO NOS CINEMAS

 

Dirigido por Cristiane Oliveira, filme foi filmado em quatro cidades da Serra Gaúcha: Antônio Prado, Veranópolis, Nova Roma do Sul e Nova Bassano


Dirigido pela premiada cineasta gaúcha Cristiane Oliveira, Até que a Música Pare estreia no cinema em 3 de outubro. Este é o terceiro longa da diretora, que já se destacou com Mulher do Pai e A Primeira Morte de Joana. O filme, rodado em quatro cidades da Serra Gaúcha — Antônio Prado, Veranópolis, Nova Roma do Sul e Nova Bassano —, explora temas como relações familiares e luto, ambientado no contexto único da cultura local e falado, em grande parte, em Talian, idioma de origem italiana preservado na região.

Ao centro da trama, encontramos o casal Alfredo e Chiara, interpretados por Cibele Tedesco e Hugo Lorensatti, membros do renomado grupo teatral Miseri Coloni, de Caxias do Sul (RS). Depois que o último filho do casal sai de casa, Chiara decide acompanhar o marido em suas viagens como vendedor, percorrendo os botecos da Serra Gaúcha. Ao longo dessas jornadas, uma tartaruga e baralhos de cartas entram em cena, testando a solidez de um casamento de mais de 50 anos.

Paisagem da Serra Gaúcha retratada no filme “Até que a Música Pare”

Grande parte do filme é falado em Talian, língua brasileira surgida da mistura do Português com as línguas dos imigrantes que vieram do Norte da Itália para o Brasil no século dezenove. Estima-se que mais de meio milhão de brasileiros sabem falar em Talian, sobretudo nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e em pontos do Paraná, Mato Grosso e Espírito Santo.

Em sua equipe, ATÉ QUE A MÚSICA PARE conta com Aletéia Selonk na produção, Julia Zakia (“Periscópio”), na direção de fotografia; Adriana Nascimento Borba (“Mulher do Pai”) assina a direção de arte; e a montagem é de Tula Anagnostopoulos, premiada em Gramado 2021 por “A Primeira Morte de Joana”.

Além de Cibele Tedesco e Hugo Lorensatti, o elenco do longa inclui Elisa Volpatto (da série “Bom Dia, Verônica”), o ator italiano Nicolas Vaporidis (“Todo o Dinheiro do Mundo”, de Ridley Scott) e reconhecidos talentos locais.

Na equipe italiana, capitaneada pelo produtor Emanuele Nespeca (“Il Futuro”), da Solaria Films, há ainda a dupla responsável pela pós-produção de som, Gianfranco Tortora (“Uma Questão Pessoal”) e Massimo Filippini (“O Mistério de Silver Lake”), bem como a compositora Ginevra Nervi (“Non Odiare”).

Vencedor do prêmio para projetos com potencial de coprodução do edital Brasil-Itália (2016), promovido em conjunto pela ANCINE e pelo Ministério da Cultura italiano, o projeto participou do evento de mercado When East Meets West (Trieste, na Itália) e dos laboratórios internacionais EAVE on Demand e do Talents Script Station (Festival de Berlim).

ATÉ QUE A MÚSICA PARE conta com recursos públicos geridos pela Agência Nacional do Cinema – ANCINE e com investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA administrados pelo BRDE. Recebeu ainda o apoio do FUNDO DE VOLTA AOS SETS gerido pelo SHOW ME THE FUND.

 

Sinopse

Depois que o último filho sai de casa, Chiara, matriarca de uma família descendente de italianos, decide acompanhar o marido em suas viagens como vendedor pelos botecos da Serra Gaúcha. Uma tartaruga e baralhos de carta colocarão à prova mais de 50 anos de vida a dois.

Ficha técnica

ROTEIRO e DIREÇÃO: Cristiane Oliveira

PRODUÇÃO: Aletéia Selonk, Emanuele Nespeca e Cristiane Oliveira

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Graziella Ferst e Gina O'Donnell

CORROTEIRISTA: Gustavo Galvão

PRODUÇÃO ASSOCIADA: Gustavo Galvão e Nicolas Vaporidis

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Pamella Moreira

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Julia Zakia

DIREÇÃO DE ARTE E FIGURINO: Adriana Nascimento Borba

TÉCNICOS DE SOM: Augusto Stern e Fernando Efrón

MONTAGEM: Tula Anagnostopoulos

ELENCO: Cibele Tedesco, Hugo Lorensatti, Nicolas Vaporidis, Elisa Volpatto, Teti Tedesco, Tamara Zanotto, Jonas Piccoli, Cleri Pelizza, Magali Quadros, Valderez Formigheri, Edu Segabinazzi, Guilherme Rachel, Alexandre Lazzari, Luiza Helena Dias, Lucas Nunes.

Sobre a diretora

Roteirista e diretora de “Até que a Música Pare”, a gaúcha Cristiane Oliveira estreou em longas com “Mulher do Pai” (2016). Exibido em mais de 20 festivais, dentre eles o Festival de Berlim (2017), arrebatou 20 prêmios, como o de Direção no Festival do Rio e o da FIPRESCI no Uruguai. Seu segundo longa, “A Primeira Morte de Joana”, foi vencedor de três Kikitos em Gramado, como de Melhor Filme pelo Júri da Crítica, dentre 10 prêmios que ganhou pelos mais de 40 festivais em que foi selecionado, tais como os festivais internacionais da Índia, de Atenas e do Uruguai, bem como o tradicional NEW FEST NY. O filme foi lançado comercialmente em cinemas e DVD na França (sob o título Secret de Famille) em 2021. No Brasil, chegou às salas em 2023, ficando 15 semanas em cartaz. Cristiane estreou na direção com o curta “Messalina”, vencedor de 11 prêmios, como o de Melhor Roteiro no Festival de Brasília.

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