segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Hellboy e o Homem Torto


 Título no Brasil: Hellboy e o Homem Torto

Título Original: Hellboy: The Crooked Man

Ano: 2024

País: Estados Unidos

Direção: Brian Taylor

Roteiro: Christopher Golden, Mike Mignola

Elenco: Jack Kesy, Jefferson White, Adeline Rudolph

Nota: 3.0/5,0

Por Amanda Gomes 


Durante a década de 1950, Hellboy se une à Bobbie Jo Song, uma novata agente da B.P.D.P. para uma nova investigação nas Montanhas Apalaches.


Lá, descobrem uma remota e assombrada comunidade dominada por bruxas, liderada pelo sinistro demônio local, conhecido como O Homem Torto, que foi enviado de volta à Terra para coletar almas para o diabo.


À medida que exploram os mistérios sombrios deste lugar isolado, Hellboy enfrenta segredos enterrados de seu próprio passado, levando-o a uma batalha épica contra forças malignas que ameaçam desencadear o caos sobre o mundo.


Confesso que não sou muito familiar com os filmes anteriores ou os quadrinhos de Hellboy, mas fiquei bem curiosa com Hellboy e o Homem Torto. O filme é tipo uma jornada de autodescoberta do Hellboy, enquanto a Bobbie Jo vai mais fundo no mundo da feitiçaria. Mesmo sem o clássico 'salvar o mundo', a trama tem peso com o risco envolvendo as almas dos moradores do vilarejo.


A direção de Taylor acerta no clima de horror rural, com uma atmosfera bem sombria e tensa. A fotografia cria a sensação de que estamos próximos dos personagens, e a trilha sonora corrobora com toda a montagem, faz o suspense crescer nos momentos certos.




O elenco manda muito bem! Joseph Marcell arrasa como o pastor cego que vira caçador de demônios, e Leah McNamara quebra o estereótipo de bruxa. Jack Kesy traz um Hellboy mais vulnerável e sarcástico, o que torna ele bem mais humano e fácil de se conectar. 


Apesar de uma sequência na casa mal-assombrada se arrastar um pouco, o filme deixa a gente querendo mais. A produção é simples, mas eficiente, e traz um horror fiel ao original. É uma adaptação que pode não agradar todo mundo, mas entrega direitinho uma história de terror envolvente e respeitosa com as raízes.


Talvez não fosse a minha primeira opção de escolha em ida ao cinema, mas também sinto que meu tempo não foi desperdiçado durante as quase duas horas de duração do filme.



Confira a crítica em vídeo


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