terça-feira, 3 de setembro de 2024

Longlegs - Vínculo Mortal

 


Título no Brasil: Longlegs - Vínculo Mortal 

Título Original: Longlegs

Ano: 2024

País: Estados Unidos 

Diretor: Oz Perkins 

Roteirista: Oz Perkins

Elenco: Maika Monroe, Nicolas Cage, Blair Underwood

Nota: 3/5

Por Amanda Gomes


Lee Harker é uma agente do FBI que é convocada para reabrir um caso arquivado de um serial killer em uma cidade tranquila. À medida que Lee mergulha na investigação, ela descobre indícios perturbadores de práticas ocultas ligadas aos crimes, levando-a por um caminho sinuoso e perigoso.


Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino, lançando-a numa corrida contra o tempo para evitar novas vítimas. Contudo, à medida que avança, percebe que algo sinistro a observa de perto, ameaçando não só o desfecho do caso, mas também sua própria segurança.


Enquanto luta para desvendar a verdade por trás dos assassinatos, Harker se vê numa encruzilhada entre o dever profissional e os segredos sombrios que emergem, transformando sua investigação em uma batalha intensa entre a razão e o desconhecido.


O primeiro parabéns para a produção de “Longlegs” se devo ao impecável trabalho de figurino e maquiagem feitos em Nicolas Cage, demorei um bom tempo para reconhecer o ator por debaixo de sua prótese facial e peruca. Mas apesar disso, a atuação que ele nos oferece acaba pegando um pouco, principalmente pela imagem de serial killer que o longa tenta nos fazer comprar. 


Maika Monroe por outro lado entrega uma boa atuação, de uma personagem que pode ser entendida como complexa em alguns pontos. Em um primeiro momento é uma personagem sem graça, já que você não consegue percebê-las com hobbies ou uma vida fora do trabalho. Parte dessa parte se devo ao traumas familiares do personagem, mas até que isso fique estabelecido ela é um pouco chata pra ser sincera. 


O filme nos apresenta uma atmosfera sombria, esperada para um terror, junto com uma trilha sonora marcante que mescla bem com as cenas. O roteiro conta com flashbacks com se fossem gravações de memórias antigas. O modo de enquadramento faz parte do suspense em não revelar o rosto do assassino desde o princípio, para aumentar ainda mais o mistério. 


O roteiro divide a história em três partes, ditando um ritmo de mistério e que prende a atenção. No entanto, todo o bom trabalho acaba indo pelo ralo quando chega no capítulo final, quando temos uma revelação ampla do que está ocorrendo. 


Temos um final decepcionante, em que apresenta um serial killer fraco, com convicções que não convencem. Não que algo justifique os atos de um serial killer, mas sabemos que no mínimo são intrigantes para prender a atenção e instigar uma curiosidade, contudo não é o que acontece em “Longlegs”.




É possível vermos nuances de algumas outras tramas presentes na essência de Longlegs, mas ainda assim é possível perceber que o filme tenta caminhar com as próprias pernas. Uma proposta interessante que pode agradar a alguns, mas que tem um potencial maior para desapontar. 



Crítica em Vídeo sem spoilers




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