quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Ameaça no Ar [Crítica]

 


Título no Brasil: Ameaça No Ar 

Título Original: Flight Risk

Ano: 2025

País: Estados Unidos 

Direção: Mel Gibson

Roteiro: Jared Rosenberg

Elenco: Mark Wahlberg, Michelle Dockery, Topher Grace

Nota: 3/5

Por Amanda Gomes



Uma missão importante e confidencial é comprometida por um passageiro indesejado num avião a mais de 3000 mil metros de altura. 


Um piloto é responsável por transportar Madolyn Harris, uma profissional da Força Aérea que acompanha um depoente que estava foragido nas montanhas até seu julgamento. Ele é uma testemunha chave num caso contra uma família de mafiosos.


À medida que atravessam o Alasca em pleno ar, a viagem se torna um pesadelo em altitude de cruzeiro e a tensão aumenta exponencialmente quando, aparentemente, nem todos a bordo realmente são quem dizem ser. Com os planos comprometidos e as coisas totalmente fora do controle, o avião fica no ar sem coordenadas, testando os limites dos três passageiros.


Com um orçamento enxuto de US$ 10 milhões, o filme não tenta ser maior do que é, mas usa muito bem seus recursos. As paisagens recriadas do Alasca são tão imersivas que você quase sente o frio cortante. A trilha sonora e os silêncios pontuais contribuem para o clima de claustrofobia, essencial para um thriller desse tipo.  


O elenco brilha. Mark Wahlberg é aquele piloto com quem você não sabe se deve ou não simpatizar, enquanto Michelle Dockery entrega uma atuação cheia de nuances que te faz desconfiar o tempo todo. Já Topher Grace foge da sua zona de conforto e traz um ar imprevisível ao fugitivo, roubando algumas cenas.  


Mel Gibson mostra sua experiência como diretor em criar suspense e tensão. Ele não entrega tudo de bandeja; o filme trabalha com insinuações, olhares e detalhes, o que deixa a experiência ainda mais envolvente. 


No entanto, “Ameaça no Ar” não é perfeito. Alguns momentos do roteiro soam previsíveis, e há cenas que poderiam ser mais exploradas para aprofundar o drama dos personagens. Mas o clímax compensa tudo isso: reviravoltas inesperadas que desafiam até o espectador mais atento.  


No geral, “Ameaça no Ar” entrega exatamente o que promete: um thriller compacto, tenso e cheio de suspense. Não é revolucionário, mas cumpre muito bem seu papel de entreter e te fazer questionar em quem confiar até o último minuto.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)