quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O Maravilhoso Mágico de OZ - Parte 1

 


Título no Brasil: O Maravilhoso Mágico de OZ

Título Original: Volshebnik Izumrudnogo goroda. Doroga iz zhyoltogo kirpicha

Ano: 2025

Direção: Igor Voloshin

Roteiro: Timofei Dekin, Roman Nepomnyashchiy

Elenco: Svetlana Khodchenkova, Sofya Lebedeva,Yuri Kolokolnikov

Nota: 3/5

Cinema Russo

POr Amanda Gomes


Nesta produção iremos acompanhar Ellie e seu fiel cachorro, Totoshka, após serem levados por um furacão conjurado pela bruxa malvada Gingema. Transportados para o país mágico dos Munchkins, Ellie descobre que sua única chance de voltar para casa é buscar a ajuda do poderoso Mágico na Cidade das Esmeraldas.


Seguindo a estrada de tijolos amarelos, ela encontra companheiros igualmente determinados: o Espantalho, que deseja um cérebro; o Homem de Lata, que sonha em ter um coração; e o Leão Covarde, que almeja coragem. Juntos, enfrentam desafios e perigos, enfrentando forças sombrias enquanto criam um vínculo de amizade e descobrem sua força interior.


Essa releitura traz uma visão encantadora e emocionante da jornada de Ellie e seus amigos, destacando temas como coragem, auto descoberta e o poder dos laços que formamos. A história é uma celebração atemporal de esperança, perseverança e magia, ideal para todas as idades.


A trama começa de forma ágil: em uma viagem de trailer com a família, Ellie é levada por um furacão mágico para a terra dos Munchkins. A partir daí, o filme ganha vida com cenários grandiosos e efeitos especiais caprichados. 


Os clássicos personagens ganham um toque único. O Espantalho, por exemplo, traz um design diferente, mas sua doçura cativa imediatamente. Já o Homem de Lata, com sua história melancólica, adiciona um toque emocional inesperado. O Leão Covarde, inteiramente em CGI, impressiona pela qualidade técnica, mas sua interação com Totó é o que realmente conquista o público.  


No entanto, o filme peca em um ponto importante: seus vilões. Bastinda, irmã da Bruxa Malvada Gingema, surge como uma ameaça à distância, sem confrontar Ellie diretamente. Esse afastamento enfraquece a sensação de perigo, o que pode deixar os fãs do clássico confronto entre o bem e o mal um pouco decepcionados.  


Outro detalhe que divide opiniões são os sapatos mágicos, agora prateados e com um efeito high-tech digno de “De Volta para o Futuro”. É uma decisão estilística interessante, mas que pode soar um tanto deslocada para os fãs mais puristas.  


Apesar das falhas, o filme acerta no público-alvo. Ellie, sua conexão com o celular e momentos modernos, como selfies com seus novos amigos, fazem sentido para as crianças e adolescentes de hoje. A dublagem, repleta de vozes familiares para fãs de animes e novelas, também é um ponto positivo que aumenta a conexão emocional com os personagens.  


No geral, “O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1” é uma aventura visualmente deslumbrante e cheia de coração, ainda que deixe a desejar em termos de tensão e conflito. Para quem busca uma experiência leve e divertida, especialmente para o público infantil, o filme cumpre seu papel.

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