terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Menina que via filmes: Lar Doce Lar ...ou Não.

 


EUA | 2020 | 84 min. | Comédia – Drama – Romance | 12 anos

Título Original: Home Sweet Home
Direção: Juan Mas
Roteiro: Lesley Ann McDaniel
Elenco: Natasha Bure, Krista Kalmus, Ben Elliott, Sarah Kim, Juli Erickson, Gabriel Cortez Jr., Josephine Keefe, Aubrey Shimek Davis
Distribuição: A2 Filmes
#254
🎬

Sinopse: Entediada com seu estilo de vida, Victoria Tremont anseia por encontrar aquela pessoa especial. Quando um belo estranho entra na cafeteria onde ela trabalha, a jovem usa seu charme, como sempre faz. Mas ele não corresponde ao flerte dela da maneira que os homens costumam fazer e Victoria fica perplexa. Ela descobre que ele dirige um ministério que constrói moradias populares e vê que, se ela quiser chamar sua atenção, tudo o que ela precisa fazer é ser voluntária - mesmo que isso signifique mentir. Jason Holman se mudou para outra cidade, na esperança de fugir de mulheres que não levam o compromisso a sério. Como coordenador da Home Base, uma organização sem fins lucrativos dedicada à construção de moradias para população mais pobre, ele tem um propósito. Agora, tudo o que ele precisa é de uma cura para sua solidão. Quando uma bela voluntária chama sua atenção, ele resolve dar uma chance para o amor... Mal sabe ele o que vem pela frente!












Se somente pela sinopse você já achou essa protagonista uma idiota, bem-vinda ao meu time. O filme em questão é americano - oh, que surpresa! - e eu sempre me pergunto como passei minha infância e adolescência assistindo produções do tipo e gostando. Porque é uma série de absurdos tão grande que você dá graças a Deus por ter evoluído.

Em Lar Doce Lar...ou Não, a loura da vez se chama Victoria (interpretada pela mais do mesmo Natasha Bure). Ela mora em uma cidade pequena, cuida mal das flores que eram de sua avó e trabalha em uma cafeteria como atendente. Sua melhor amiga e que também trabalha com ela é Shelby ( Josephine Keebe, infinitamente melhor do que a protagonista atuando), casada com Chris, definitivamente o melhor casal em cena.

Para início de conversa, e por mais que essa postagem seja sem spoilers por se tratar de uma cabine, Victoria é a típica loura metida que costuma ter todos os homens aos seus pés e não se importar com nenhum deles. Logo no início a amiga lhe pergunta sobre como foi o encontro com Ron, e ela desdenha dizendo que jantares caros não lhe impressionam mais. Lógico que eu não acho que uma mulher deve se impressionar com coisas como essa, mas se não teve interesse porque ela alimenta a esperança das pessoas? Isso é nítido quando logo em seguida ela vê Ron entrando todo arrumado na cafeteria com um buquê de flores, ela se sente lisonjeada, o atende e concorda ir a um importante evento para ele em algumas semanas. 

Até aí, nada demais, se em questão de segundos não entrasse Jason (Ben Elliot), um amigo de faculdade do marido de Shelby que vai até o local tomar um café com ele e a infeliz como uma adolescente deslumbrada - me lembrou até as meias-irmãs da Cinderela que cortavam tudo que ela falava - se apresenta interrompendo o casal falando com o mocinho que a ignora lindamente.

Eu amaria dizer que essa história é sobre um homem que ignorando as estatísticas - até porque ele é um cara que vai para trabalhar no Ministério e ajudar na construção de casa populares - a evita até o final do filme. Mas...trata-se de uma comédia romântica - por mais que eu não tenha rido nenhuma vez, e a chatinha vai descobrir que para chamar atenção dele, que inclusive foge de mulheres como ela, será preciso mentir (!!!) e se voluntariar no projeto para ele se apaixonar por ela.

Sentiram sono? Eu...muito!

Achei o filme bem fraco, não gostei da protagonista em nenhum momento, arrisco dizer que ela é uma vergonha para as mulheres em toda forma que age com as pessoas, só pensando em si mesma. 

Precisando ver um filme bom, porque os 2 últimos que abordei aqui, só Jesus na causa.


*Assisti esse filme à convite da A2 Filmes, o longa está disponível nas plataformas de streaming NOWLookeMicrosoftVivo PlayGoogle Play e Apple TV.


2 comentários:

  1. Eu tinha lido sobre esse lançamento,mas nem tinha dado muita atenção. Talvez já fosse meu sexto sentido me avisando que seria melhor assim rs
    Sem sal, sem açúcar e com uma loirinha fútil e arrogante?
    Tô bem fora!rs
    Beijo

    Angela Cunha

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  2. Raffa!
    Parece que quando não gostamos da protagonista que por sinal deve ser um horror mesmo, o filme todo fica bem cansativo e nem dá para indicar assistir, né?
    cheirinhos
    Rudy

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