Título no Brasil: Branca de Neve
Título Original: Disney’s Snow White
Ano: 2025
Direção: Marc Webb
Roteiro: Erin Cressida Wilson
Elenco: Rachel Zegler, Gal Gadot, Andrew Burnap
Nota: 3/5
Por Amanda Gomes
Inspirado no conto clássico dos Irmãos Grimm, Branca de Neve ganha uma nova adaptação live-action da Disney. A história acompanha a jovem princesa Branca de Neve, cuja beleza desperta a inveja de sua madrasta, a Rainha Má. Determinada a eliminar a enteada, a vilã ordena sua morte, mas Branca de Neve consegue escapar e se refugia na floresta.
Lá, encontra uma cabana onde vivem sete anões amigáveis, que a acolhem e se tornam seus aliados. No entanto, o perigo ainda ronda a princesa, pois a Rainha Má tem um plano cruel para eliminá-la de vez: uma maçã envenenada.
Disney, o que rolou aqui? O live-action de “Branca de Neve” finalmente chegou, depois de muita polêmica, promessas de modernização e uma chuva de críticas antes mesmo de estrear. E agora que assistimos... bem, é um daqueles filmes que não são nem um desastre completo, nem algo que realmente empolga.
Vamos começar pelo básico: o visual. Sim, a Disney sabe entregar um filme bonito. Os cenários são bem trabalhados e a fotografia tem aquele brilho de conto de fadas. Mas aí vem o primeiro tropeço: os sete anões foram substituídos por personagens digitais, e o CGI... não convence. Sabe aquele sentimento estranho que “O Expresso Polar” deixou? Pois é, voltamos para lá. A ideia era atualizar a história e evitar estereótipos problemáticos, mas o resultado foi um efeito artificial que tira um pouco da magia.
Falando em atuações, Rachel Zegler é talentosa, sem dúvidas. Ela canta bem e tem presença, mas sua interpretação de Branca de Neve às vezes soa teatral demais para um filme live-action. Já Gal Gadot como Rainha Má é, sem dúvidas, um papel que já foi interpretado rs. Sua atuação, por exemplo, não tem tanta profundidade dramática.
E o figurino? Bom, temos aqui um mix de acertos e deslizes. A Rainha Má brilha em cada look, mas então olhamos para o Príncipe Jonathan e nos deparamos com um moletom e uma jaqueta cropped. Parece um figurino que veio de um outro filme e foi jogado ali sem contexto.
Sobre a história, a Disney tentou modernizar a narrativa e dar à Branca de Neve mais autonomia, o que é sempre bem-vindo. Mas será que precisava mudar tanto a essência do conto original? Algumas escolhas parecem só mudanças por mudar, sem agregar nada de realmente inovador.
E as músicas? Nada muito memorável. Claro, Rachel Zegler canta lindamente, mas o filme não consegue nos dar aquele arrepio de nostalgia como “A Bela e a Fera” conseguiu.
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